domingo, 16 de dezembro de 2012

Como Será o Natal...



A maior festa de aniversário do Mundo está chegando, um menino nasceu e mudou a história, por mais que o paganismo possa desconsiderar a pessoa de Jesus, aceitar que tudo e todos foram marcados antes e depois dele é inevitável, a historia mundial, os acontecimentos da tecnologia, e até o homem. O profeta Isaias 6.9 declarou em alta e boa voz “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz”.
Tenho em mente que vale muito a pena comemorar o Natal de Cristo, o Bíblico, não o pagão, quero dizer que respeito à posição das pessoas que não comemoram, mas gostaria muito que você pensasse sobre os que infelizmente, talvez, não poderão se alegrar com esta data como deveriam, pois são as classes:

5  Dos Desabrigados - A estatística nos daria milhares de pessoas que não tem abrigo. Exposto às intempéries do tempo, desamparadas, desprotegidas e abandonadas à própria sorte, esperando nos “governantes que não tem nenhuma intenção de ajuda-los”.

 

5  Dos Meninos de Rua - O drama dos menores abandonados é, muito provavelmente, a ponta do iceberg social. São cerca de 4.000 meninos de ruas, assassinados por ano no Brasil. São, então, 4.000 motivos anuais para reflexão tanto de nossas classes dominantes quanto da sociedade brasileira em geral. É de todo lastimável que a questão do Menor seja ainda tratada como uma questão de polícia, e não na esfera do bem-estar social.

 

5  Dos Oprimidos – Pela tirania dos seus governantes e imposição desmedidas sobremodo afligindo a população em toda a sua sociedade.

 

5  Dos Desprezados – São os mesmos recusados, rejeitados, são influenciado pela sociedade e pela convivência a se envergonhar-se de si mesmo; ter-se em má conta. Aviltar-se, envilecer-se, rebaixar-se.

 

5  Dos Esquecidos – Que saiu da memória; olvidado; perder da lembrança. Esses são os que não dão retorno. Num momento são amigos, mais logo “quem são mesmo!”.

 

5  Dos Doentes Como tem pessoas enfermas nos hospitais, que em todo o pais esta com a sua lotação esgotadas. Pessoas nas macas pelos corredores, nos chãos, etc. Faltando tudo, médicos, remédios, higiene e etc.

 

5  Dos Rejeitados – Lançar de si; tirar de si; repelir; expelir; vomitar, regurgitar. Não admitir; recusar. Não aprovar; reprovar, desaprovar. Não aceitar; recusar. Opor-se ou negar-se a: este é o caso dos que são abortados e não tem o consentimento de vir AL mundo de direito e fato.

 

5  Dos Injustiçados – Quantos milhares de pessoas esperando que a sua causa seja julgada dignamente, e já se passou vários anos é mais um natal sem resposta. Ate quando???????

 

5  Dos Infelizes – Sem felicidades, sem alegrias de usufruir, pela condição social, psicológica afetiva, emocional, de relacionamento, e na área espiritual, que ainda não conseguira obter.

 

5  Dos Órfãos – Aqueles que vieram ao mundo sabem-se como e vivem nos orfanatos, ou criados pelas ruas, vielas deste mundo sombrio e mal.

 

5  Dos sem Tetos – Pessoas que aos seus milhares não tem uma casa, moradia, habitação, para esta protegida com as suas famílias.

 

5  Dos sem famílias – Milhares que se perderam ao longo dos anos dos seus entes queridos, por vários motivos, sejam por falecimentos, desaparecimento, por estarem divorciados, a ai... Pais para um lado e filhos para o outro.

 

5  Dos sem Paz – Milhões estão vivendo do desespero de uma vida sem tranquilidade, onde prevalece a guerra. Violências ou perturbações sociais, desentendimento e desarmonia, que deixam suas almas em profundas angustias, pressões, depressões e opressões.

 

5  Dos sem Deus – Dos que não crêem na sua existência. Dos que não acreditam que são criaturas e não criadores. Dos que não tem convicções fundamentadas na Bíblia Sagrada e cujas vidas se colocam na pauta de suas linhas. Dos que precisam confessar que Jesus é o Filho de Deus.

 

5  Dos sem Salvação – Dos que estão buscando em varias religiões, seitas e denominações, cuja salvação jamais se encontrará nelas. Seguidores de crendices, mantras, rezas, oferendas, sacrifícios, etc. Seguidores de misticismo, personalidades religiosas, padres, papa, bispos, pastores, sacerdotes, profetas, menos o Cristo, FILHO DO DEUS VIVO.


Qual será a esperança desses que talvez poderiam ter um natal digno?


Viver diariamente o Natal de Jesus, nos nossos corações, conforta-nos, alegra-nos, torna-nos felizes. Para muitos – triste é dizê-lo – o Natal não passa de uma boa oportunidade para se fizer negócio ou participar em festins. Filantropia de fachada, armistícios de conveniência política, religiosidade formal… eis no que se transformou, em não poucos indivíduos, essa maravilhosa realidade que é a natividade de Jesus.

“Dar bolo aos pobrezinhos, e enxovais pra berçinhos, procurando ser bonzinhos: É natal filantrópico. Silenciar o canhão em tréguas de ocasião, chamando ao inimigo 'irmão': Isto é natal político. Participar em festanças, em banquetes e em danças; trocar cartões e lembranças: Eis o natal social. As montras iluminar e as ruas engalanar pra mil coisas traficar: É natal comercial. O velho presépio armar, na missa do galo estar pra ladainhas cantar: É natal religioso. O Natal espiritual, não é nada de formal, nada de convencional; e Cristo Jesus nascer no intimo do nosso ser, e n'Ele sempre viver!”.

Que Deus em Cristo possa suprir os que estão em profundas necessidades e lhes conceder um natal, juntamente com um próximo ano de 2013 de esperança para conquista sua vitorias.

Meus profundos e verdadeiros votos de todas as felicidades de um FELIZ NATAL.

Em Cristo.
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva

sábado, 1 de dezembro de 2012

Fanatismo e Êxtase, da Ignorância ao Misticismo.


“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”. Mateus 24:24

Não é raro encontrar pessoas que se dizem crentes relatarem testemunhos “sobrenaturais”, “sinais e maravilhas”, “mistérios”, etc. Vigílias onde coisas estranhas acontecem, gente que vê folhas de árvores douradas, prateadas, brilhantes, reluzentes ou pegando fogo. Falar em vocábulos estranhos e “sentir” Deus enviando Sua Palavra são coisas mais do que “normais” para vários grupos evangélicos. Cultos onde pessoas choram, riem, batem palmas, caem, convulsionam, e tudo de forma descontrolada.
Igreja evangélica, hoje, é sinônimo de concentrações de pessoas e múltiplas manifestações físicas, gente que marcha como soldado de um lado para o outro, gente que fica rodopiando e gesticulando como animais, ruídos estranhos, experiências de “sair” do corpo e voar por cima das outras pessoas, visões de anjos e pétalas de rosas caindo do céu, visões de entidades monstruosas, viagens ao céu, viagens ao inferno, enfim, fanatismo e êxtase.
É inútil relatar tantas esquisitices. O que importa dizer é que essa religiosidade mística é predominante no Brasil, e de uns anos para cá, sorrateiramente isso tem influenciado o comportamento de muitos protestantes históricos, que agora, querem ser chamados de “RENOVADOS”. Até a IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil – que possuía o símbolo da sarça (a antiga sarça emblema da Igreja da Escócia) inseriu há um tempo uma “pomba” no centro da sarça por causa dessa influência pentecostalizada. Este fato é apenas um pequeno exemplo do poder de interferência dos chamados carismáticos sobre as igrejas históricas. Não são poucas as igrejas históricas que vem sofrendo ascendência mística.
Em geral, a religiosidade evangélica de hoje está abraçada a uma espécie de neopaganismo. O conceito do panteísmo ganhou nova roupagem. Deus agora “é fácil”. A Bíblia não é mais a única regra de fé e prática como diziam os antigos cristãos. Quanto maior a ignorância bíblica, mais forte o misticismo.
Hoje se fala muito em “culto festivo” – Princípio Regulador de Culto, nem falar! -, parece um bem intencionado discurso, mas de onde vem toda essa “festividade”? Alguns querem justificar seus cultos “renovados e festeiros” reportando-se ao povo judeu em suas peregrinações, mas uma exegese superficial logo demonstra que o judaísmo nunca teve liturgia de culto festivo, nem no templo nem na sinagoga – peregrinação não é culto! - Liturgia festeira é coisa da cultura africana e indígena. E não precisa ser antropólogo para saber disso.
As pessoas querem transcender. A busca da embriaguez mística é o objetivo dos cultos. Falar em linguagem estranha, ter visões e “profetizar”, ser arrebatado em espírito, “voar”, etc. Essas coisas têm muito mais semelhança com o misticismo afro-indígena. Não há qualquer tradição judaico-cristã nessa contemplação do incompreensível.
O uso racional da cabeça em conhecer algo está sendo substituído por um mergulho de cabeça nas experiências. Muita gente não está interessada em CONHECER os atributos de Deus e Sua vontade, mas “tocar” no Seu trono, nas Suas vestes, “experimentar” a liturgia dos anjos. É preferível experimentar uma força subjetiva, uma energia, e não ficar aprisionado no mundo racional que ouve algo inteligível. A fórmula “mágica” é esvaziar o púlpito de todo conteúdo doutrinário objetivo e encher as pessoas de revelações subjetivas e emocionais. Temos adoradores com paralisia intelectual!
No lugar de se invocar a Santíssima Trindade e humilhar-se em Sua presença, os invocadores apelam à presença de um Deus por demais imanente, como se fosse um de nós, e invocam e evocam muito mais os anjos e os demônios. Acham que podem achegar-se a Deus como bem entendem.
O movimento carismático ou pentecostal é uma forma moderna de misticismo, porque é fundamentado não na doutrina dos apóstolos, mas num conceito de fé irracional e irreal. O movimento é atraente porque muitas pessoas não querem CONHECER as Escrituras, mas querem “algo mais” (e de preferência: rápido e fácil). John MacArthur Jr., teólogo contemporâneo, crítico ferrenho do misticismo, observou de forma cuidadosa que existe uma intolerância teológica quanto ao ensino bíblico por parte dos evangélicos pentecostalizados. Escreveu ele: “As experiências místicas não se alinham com a verdade bíblica, elas afastam as pessoas da verdade de Cristo. As pessoas começam a buscar experiências paranormais, fenômenos sobrenaturais e revelações especiais – como se nossos recursos em Cristo não fossem o bastante” (...) “Os sentimentos se tornam mais importantes do que a própria Bíblia”.
O crescimento numérico dos evangélicos no Brasil é algo significativo. E existe uma estatística bem interessante e curiosa sobre um determinado segmento: o que cresceu não foi tanto o número de protestantes históricos, mas o número de pentecostais que pulou de 8,1 milhões em 1991, para 17,6 milhões em 2000. Atualmente os pentecostais representam quase 68% dos evangélicos. Ora, é exatamente esse movimento que tem influenciado quase todas as alas do protestantismo. A influência vem daí, e eles [os pentecostais] são influenciados por líderes despreparados, emergentes e místicos. Um novo xamã ressuscitou no Brasil. Se conseguimos vestir calções de futebol nos índios e também ensinamos a usar a Internet, eles agora estão de “terno e gravata” influenciando a teologia.
Em várias localidades a diferença entre uma igreja evangélica renovada (que se diz mais séria) e uma igreja pentecostalizada está somente nos decibéis. Seus vizinhos que o digam. O que é que se pode esperar de um encontro emotivo onde o culto é uma válvula de escape? Gente fraca é presa fácil das falsas promessas do misticismo.
No início do século passado os protestantes brasileiros acusavam os católicos romanos de sincretismo religioso com os elementos da religiosidade africana. Eles também foram criticados por sua religiosidade popular sincretista com os espíritas, e também com traços cúlticos da religiosidade indígena. Mas hoje os canhões mudaram de alvo, podemos dizer que, literalmente, o tiro saiu pela culatra. Hoje temos o império pós-modernista-da-igreja-evangélica-tupiniquim-do-reino-dividido-afro-kardecista.
O Brasil é um país místico, obcecado pelo “espiritual”. A baixa cultura acadêmica retira o alicerce escriturístico sem pedir licença, e por falta de filtro, muitos estão sendo explorados por lobos vorazes. E o Cristianismo genuíno sofre porque é uma religião da Bíblia; é uma experiência que passa pela compreensão do que é COMPREENSÍVEL.
O misticismo nos arraiais evangélicos é usado também para a intimidação “espiritual” para rebaixar os neófitos. Não é incomum que certos líderes experientes, pessoas que dizem ter sonhos, visões ou experiências transcendentais menosprezarem os inexperientes, e desenvolverem uma competição carnal e orgulhosa. Isso não tem nada de espiritual! E todos sabem disso.
Estamos mais do que nunca mundanizados e paganizados. Que os pentescostais, que se dizem “tradicionais”, não venham com desculpas, dizendo que não são como outros grupos pentecostais e neo-pentecostais, quando na verdade estão substituindo o “sabonete ungido” por “óleo ungido”. Os católicos romanos sempre tiveram suas novenas, hoje os evangélicos tupiniquins têm “correntes de oração”. Isso não é misticismo?
Não precisamos estudar antropologia para saber que “culto de libertação” é religiosidade pagã. Antigamente, no tempo em que éramos protestantes, ouvia-se os salmos metrificados, hoje se ouve louvorzão “mantrificado” (neologismo derivado de “mantra” – palavra, som monossilábico ou verso usado de forma repetitiva e musicada proporcionando um estado contemplativo-místico). Os chamados “levitas” modernos encantam seus ouvintes por horas, até deixá-los “soltos” e leves.
As grandes doutrinas da graça, chão firme e sólido para a caminhada cristã, são substituídas por diálogos retóricos agressivos sobre os males da existência. Hoje ouvimos muito mais discursos sobre sofrimentos, dores, doenças, filhos, solidão, separação, desemprego, marginalidade, vícios, prostituição, brigas, traições, “encostos”, libertação, poder, prosperidade, miséria material, do que: Autoridade das Escrituras, o Ser de Deus, os Decretos Soberanos de Deus, obediência ao Criador, o louvor de Sua Providência, sobre a Corrupção da natureza humana, a exigência da Justiça de Deus, do Pacto Eterno de Deus com Seu povo eleito, da cruz de Cristo, dos ofícios do Senhor Jesus Cristo, da Justificação pela fé, da Regeneração, da Adoção, da Santificação, da Fé Salvadora, da vida cristã de arrependimento, da certeza da graça e da salvação, da Lei de Deus, do Dia do Senhor e do Princípio Regulador de Culto, da Ressurreição, do Juízo e da ira de Deus, enfim, das Doutrinas (com “d” maiúsculo) cristãs históricas.
Muitos pregadores ruidosos gostam de vociferar o lema: “abaixo os dogmas! Abaixo os dogmas!” (mas, o que é mesmo dogma?, alguém pergunta. “Sei, lá!” é a resposta). Acredito que temos um problema diante de nós que poucos ou ninguém quer mexer. As doutrinas cristãs que realmente alimentam o rebanho de Cristo não vêm em forma de revelação extra-bíblica, elas precisam ser sistematizadas, racionalizadas e discursadas. E a maioria dos evangélicos (e por que não dizer dos brasileiros) é analfabeta funcional, ou seja, sabe soletrar e ler, mas não entende o conteúdo. Portanto é muito mais fácil “conectar-se” com Deus de forma intuitiva, sem ter de ouvir ou estudar doutrina. Muitos cristãos estão marchando em êxtase numa busca do extraordinário, e sob seus pés não se encontra Satanás, mas as Escrituras estão sendo pisoteadas!
O Pr. Isaías Lobão P. Jr., fez algumas observações interessante ao resenhar o livro de John Stott, Crer é também pensar (publicado aqui no site), eis um trecho: “No primeiro capítulo, Cristianismo de Mente Vazia, Stott desafia a tendência anti-intelectual de muitos crentes. Baseados na filosofia secular do pragmatismo, muitos crentes abandonam a doutrina em busca da prática. Stott critica esses crentes afirmando que toda boa doutrina é sempre acompanhada de um ensino prático. Ele cita três grupos que fazem isto:
1.      Os católicos (e acrescento, muitos evangélicos) que ritualizam sua relação com Deus, mecanizando sua relação com Deus.
2.      O segundo grupo, os cristãos radicais que concentram suas energias na ação social e na preocupação ecumênica. Se bem que este grupo seja (ainda) pequeno no evangelicalismo brasileiro, é uma postura bastante comum entre os crentes britânicos. Sua luta social esconde uma ignorância e desprezo pela doutrina.
3.      O terceiro grupo alistado por Stott, são os crentes pentecostais. (esses nós temos de sobra!). A busca incessante dos pentecostais por experiências com Deus, os leva, geralmente, a colocar o subjetivismo e o emocionalismo acima da doutrina bíblica”.
Que podemos dizer? A tendência anti-intelectualista necessariamente exclui uma reforma genuína. Uma nova reforma não virá através dos manipuladores de emoções.

A Reforma Protestante desencadeada na Alemanha não só precisou de Lutero, mas de Melanchton. Este teólogo era muito mais do que um reformador, era um educador. Sua obra como “ministro” da educação passou a ser sinônimo do seu nome. – “Pelo menos 56 cidades alemãs procuraram a sua ajuda na reforma de suas escolas. Ele ajudou a reformar oito universidades e a fundar outras quatro. Escreveu numerosos livros didáticos para uso nas escolas e mais tarde foi chamado o Instrutor da Alemanha” (fonte: Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã). – Precisamos de uma reforma não só teológica, mas educacional. Pois o misticismo é contrário ao conhecimento das Escrituras. E este é o problema que poucos ou ninguém quer mexer.
A Reforma foi um movimento altamente literário e o protestantismo genuíno é uma experiência literária. O movimento evangelical contemporâneo está na contramão da história da Igreja cristã. A ênfase hoje está em buscar respostas fora do que já foi dito nas Escrituras, em sinais e prodígios. Muitos só crêem quando vêem grandes milagres! Contrariando estas palavras:
Então, Jesus lhe disse: Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não recebe honra na sua própria pátria. Assim, pois, que chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque tinham visto todas as coisas que fizera em Jerusalém na ocasião da festa; pois também eles tinham ido à festa.Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte. Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis”. (João 4.48-50).

Não sei até onde os pesquisadores fizeram suas elucubrações, mas acredito que boa parte da nossa miscelânea evangélica tupiniquim se dá por esses motivos:
1. Influência de elementos paganizados do catolicismo romano;
2. Influência de elementos litúrgicos afro-indígenas;
3. Influência da renovação carismática, subseqüentemente dos pentecostais – A origem do movimento é anti-intelectual;
4. Analfabetismo total e funcional da nação;
5. Maioria feminina. – As mulheres são mais suscetíveis ao misticismo. Embora não liderem (em grande parte, ainda) são as maiores sustentadoras dos trabalhos.
6. A busca de uma identidade e posicionamento social. – Pessoas pobres e simples saem do anonimato e conquistam um status de poder e influência “espiritualistas”.
7. A busca por soluções imediatas.

Admito que sejam muitos os fatores que contribuem para uma mentalidade mística, mas de uma forma ou de outra, essas são as bases do misticismo evangélico brasileiro. Pessoas que sentem um intenso desejo de relacionar-se imediatamente com o divino. Experiências intuitivas e extáticas nunca foram novidades na religiosidade popular. Mas no fundo, no fundo, o que há no misticismo é um escape para fugir da obediência da Palavra de Deus. Contudo, o conhecimento de Deus não permite atalhos! Não haverá reforma genuína enquanto o pentecostalismo (seja chamado de “carismáticos” ou “renovados”) não for corajosamente combatido!

A palavra de Cristo não é suficiente para esses “fanáticos, iludidos, desmiolados, imbecis, tratantes e cães danados” – (adjetivos que Calvino costumava chamar os místicos).

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”. (Ef 2.20-22).
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho...” (Hb 1.1,2 a).

Em Cristo
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MISTICISMO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA IGREJA


1 João 4.1-6; Jeremias 23.9-33.
“A apatia está por toda à parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto”. – C. H. Spurgeon.

O QUE É MISTICISMO? Esta palavra pode significar muitas coisas dependendo do contexto que está inserida. Por exemplo: Se alguém gosta de orar muito ou de buscar de maneira enfática o poder de Deus, ele é denominado por alguns de místico. Vejamos uma definição de misticismo:
No dicionário Aurélio Misticismo siginifica: 1. Crença ou doutrina religiosa dos místicos; 2. Disposição para crer no sobrenatural. Místico: 1. Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado. 2. Relativo à vida espiritual e contemplativa; 3. Religioso; 4. Aquele que procura atingir o estado extático de união direta com a divindade.

MISTICISMO.
Conjunto de normas e práticas quem tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a experiência em detrimento a Palavra. É a atitude da pessoa que deposita sua confiança em algo que não existe, ou, mesmo que exista, é ineficaz. Exemplos: orixás, iemanjá, ninfas, duendes, ídolos, amuletos, simpatias, água benta, óleo ungido, galho de arruda e sal grosso.
Seu nome deriva do termo grego “mystikós”, relativo aos mistérios. Estes eram religiões herméticas, somente reveladas aos iniciados, que deviam fazer voto de guardar total silêncio a seu respeito. Na Grécia antiga, conhece-se os mistérios de Elêusis e de Dioniso como seus principais representantes. O adjetivo “mystikós” deriva do verbo “mio”, que significa fechar; mais especificamente, fechar os olhos, porta de entrada do mundo sensível, para que se torne possível o acesso a uma experiência de ordem anímica ou espiritual; e fechar a boca, para que esta não procure falar disso que, em sua essência, manifesta-se como indizível.
Em sentido amplo, podemos considerar a mística como a irrupção do absoluto dentro da vida humana. Para a filosofia neoplatônica, a mística é a atividade que conduz ao contato direto entre a alma individual e seu fundamento divino. Este contato possui o caráter de participação da alma em Deus. Para isso, é preciso deixar de lado a realidade sensível, uma vez que Deus é intelecto puro, sendo a alma, de caráter inteligível, a única via de acesso a Ele.
A mística neoplatônica influenciou marcadamente o pensamento de vários filósofos e teólogos da Idade Média, de modo a que se constituísse, assim, uma mística cristã medieval. A mística é trabalhada pelos pensadores alexandrinos, em especial Orígenes e São Clemente, em relação à história da salvação por Cristo e à experiência de apreensão da Unidade Trinitária de Deus. Também no gnosticismo ela se faz presente. Os Pais da Igreja alargam esta noção, denominando místico todo o conhecimento da realidade divina, cujo acesso é facultado através de Cristo. Santo Agostinho a define como uma iluminação da alma pela luz procedente de Deus. Entre os séculos XI e XIV, ela aparece como contraposição à tendência excessivamente racionalista da teologia e filosofia escolástica. No século XVI, a mística volta a ser intensificada, especialmente na Espanha, através de São João da Cruz e de Santa Teresa d’Ávila.
Além dos acima citados, os principais representantes do pensamento místico no Ocidente são Fílon, Dionísio Aeropagita, São Bernardo, São Boaventura, João Gerson, Mestre Eckhart, João da Bohêmia, João Ruysbroek, Angela de Foligno e Ângelo Silésio.

MISTICISMO MODERNO.
O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências. Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”. Gálatas 1:8
O Misticismo neopentecostalista é a mistura de figuras, objetos e símbolos para representarem elementos espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em "proteções" semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc. “E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz”. II Co 11:14 
As magias pagãs estabelecem como pontos de contatos objetos tais como amuletos, talismãs, patuás, cristais, pedras e coisas para "proteção". O problema é que tais pessoas acabam baseando sua fé em objetos. Estamos vendo novamente a famigerada doutrina da Idade Média das indulgências, só que agora no meio evangélico. A bênção é comprada. Quando mais dá, mais bênção. Hoje em dia, estão sendo chamadas de correntes místicas todas as crenças em seres intermediários, sejam anjos, demônios do bem e do mal, forças ocultas e todos os poderes que podem interferir no cotidiano das pessoas e que têm que ser dominados e controlados. Este tipo de misticismo poderia englobar as correntes da Teologia da Prosperidade e da Nova Era.
Essa tendência pode ser vista no número cada vez maior de pessoas que acreditam em uma revelação especial fora da Bíblia, que buscam nortear-se por sonhos e visões e não pela Palavra de Deus. Com a perda crescente dessa norma objetiva como regra de fé e prática a tendência é buscar o subjetivismo e emocionalismo. Cada um passa a crer naquilo que os grupos têm experimentado, e por isso o testemunho de experiências sensacionais vai cada vez mais substituindo o lugar da pregação da Palavra de Deus no culto.
É uma prática usada por várias seitas. A ROSA-CRUZ utiliza-se de objetos em suas práticas ocultistas tais como: incenso, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias, de vários graus, enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja. Promete desenvolver o poder da vontade; manter a saúde; superar hábitos maus, atingir uma conscientização cósmica; mudar o ambiente; superar o complexo de inferioridade; decifrar antigos símbolos. “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Cl 2.8

O Misticismo tem estado presente em todas as épocas da humanidade. O Evangelho e as cartas de João e Colossenses foram escritos para combater o pensamento gnóstico que era cheio de misticismo (Cl 2.16-23 Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo. Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo com o aumento concedido por Deus. Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies (as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”.). O Misticismo está intimamente ligado ao panteísmo (tudo é Deus e Deus é tudo). Nos Estados Unidos houve um movimento chamado Transcendentalismo que foi influenciado pela filosofia Hindu, paralelamente a isso foi fundado o movimento teosófico por Helena (Madame) Blavatsky, escritora russa. Paralelamente surgiu a Ciência Cristã. O que eles tinham em comum?
A idéia de que o homem deve desenvolver a sua divindade. Se descobrir o pleno poder que existe dentro deles. Tendo o poder sobre a enfermidade, dos problemas etc. Essek Kenyon, pastor evangélico, estudou numa das escolas da Ciência Cristã. Começou a pregar que nós somos pequenos deuses, que temos o poder de criar a realidade pelo que nós dizemos. Ele discipulou pela sua literatura Kenneth Hagin que introduziu grandes heresias dentro da igreja evangélica. No Brasil, a literatura de Hagin foi introduzida por R. R. Soares.

HERESÍAS DENTRO DAS IGREJAS
“Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja”. – John F. MacArthur Jr.

W  ORAÇÃO MÍSTICA: R. R. Soares disse certa vez: "Nunca ore dizendo; Faça a tua vontade".  Paul (David) Yonggi Cho, especificando seus pedidos sobre a escrivaninha, bicicleta e a cadeira de rodas, disse: “Depois que aprendi a especificar os meus pedidos, eu não tive mais medo de Deus errar na entrega". No entanto, veja estas passagens: Sl 94.10 O justo se alegrará no Senhor e confiará nele, e todos os de coração reto cantarão louvores”; e Mt 6.8 O justo se alegrará no Senhor e confiará nele, e todos os de coração reto cantarão louvores”.

Resposta Bíblica. Contradizendo o que esses pregadores ensinam veja os seguintes exemplos: o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte”.) e o próprio Jesus (Mt 26.39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” ). O conselho de Tiago (4.13-16 Eia agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna”) A galeria dos heróis da fé (Hb 11.32-40). A Falácia do "Há poder em suas palavras" (até para criar) Exemplos bíblicos: Jacó (Gn 42.36); Davi (1Sm 27.1); os jovens na fornalha (Dn 3.17,18) e o pai do jovem lunático (Mc 9.23,24). Todos cristão, por mais fiel que possa ser, sempre passará por tribulações.
Usam palavras mágicas, é o “abracadabra” da fé. Não é preciso pedir e sim exigir. Jesus não só nos ensinou a orar: ... seja feita a tua vontade (Mt 6:9 e 10), como também pôs em prática o que ensinou: ... todavia, faça-se a tua vontade ... (Mt 26.42). Pronunciar uma frase por deliberação própria e dar a entender que está autorizado por Deus, sem, na verdade, estar, é enganar o rebanho do Senhor. Deus não opera onde há engano; não compactua com enganadores e não terá por inocente aquele que tomar seu nome em vão (Êx 20.7 Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão”).

W  HINOS ESTRANHOS E SEM CONTEÚDO: Devemos oferecer a Deus um culto racional – Rm 12.1-2 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. A música está sendo usada para animar os crentes. Há um triunfalismo exarcebado. A verdadeira adoração é voltada para Deus, nunca para o homem. O louvor místico não é adoração a Deus, mas instrumento de psicologia humanística. Quase não há hinos que exaltem a Pessoa de Deus.
Onde está a Cruz em nosso meio? Os grandes temas e mensagens de hoje são: “Você pode!”; “Você tem poder!”; “Você faz e acontece!” Além disso, você é que diz se pode liberar, soltar, prender e conquistar. É o homem, mediante fé na fé, que obriga Deus a agir. O sangue de Jesus virou uma confissão positiva-mágica, para ser usada antes de um tá amarrado! Assim, o sangue de Cristo não purifica mais todo o pecado, mas virou palavra de ordem para amarrar o pecador. O grande problema é que o fogo divino depende de Deus e o fogo humano é produzido a qualquer hora, circunstância e empolgação. “Emoções fortes despertadas durante o culto não constituem necessariamente uma evidência de que houve verdadeira adoração” – John MacArthur Jr.

  W  OS CRENTES NÃO PODEM ADOECER: Os pregadores da fé afirmam que tanto a salvação quanto à cura física estão totalmente garantidas em Is 53.4,5. Veja Mt 8.14-17 e 1Pe 2.24. Ora, em Mt 8.14-17, Jesus ainda não havia morrido. Assim, o que Mateus quis dizer é que dentre as atribuições do Messias, uma delas seria curar os enfermos. Quanto ao texto de 1 Pedro 2.24, podemos ver que o apóstolo aplicou a passagem de Isaías 53 para se referir ao pecado e não à enfermidade física. Deus cura sempre? A enfermidade de Timóteo (1Tm 5.23), de Trófimo (2Tm 4.20) e de Epafrodito (Fp 2.25-30). O espinho na carne do apóstolo Paulo (2 Co 12.7-10). Veja Gl 4.13-15; 6.11 e At 23.1-5. A morte do profeta Eliseu (2Rs 13.14-21). Devemos nos lembrar de que há uma cura melhor que a do corpo, é a cura da alma. Tenhamos mais medo do pecado que dos sofrimentos.

  W   PROFETISMO SEM BÍBLIA: A Bíblia ensina que a profecia não depende do "EU" querer: “... porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirado pelo Espírito Santo”. (2 Pe 1:21). É bom observarmos que os homens santos de Deus também não usaram frases de efeito; ao contrário, quando profetizaram, disseram: “Assim veio a mim a palavra do Senhor...” (Jr 1.4); “Assim diz o Senhor...” (Jr 2.5; Is 56:1; 66.1); “Ouví a palavra do Senhor...” (Jr 2.4); “E veio a mim a palavra do Senhor” (...) “disse o Espírito Santo...” (At 13:2); “...Isto diz o Espírito Santo...” (At 21.11); “Mas o Espírito expressamente diz...” (1Tm 4.1). Em todos os casos, não aparece o "EU", aparece à pessoa divina.
Outro fator a pensar é este: As pessoas que profetizam bênçãos não esclarecem que tipos de bênçãos. As profecias bíblicas sempre especificaram que tipo de bênção ou de juízo sobreviria ao povo. Mas, hoje, é só isto: "Eu te abençôo". É um procedimento totalmente fora da palavra de Deus. Deus é quem abençoa.

  W  EXALTAÇÃO DO HOMEM: Algumas pessoas dizem: “Eu não quero saber o que a Bíblia diz, eu quero saber o que Kenneth Hagin diz”. O homem é o centro das atenções. O culto é preparado para ele. Os louvores, a pregação “positiva”. "Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde". Thomas Watson.

  W  ÊNFASE DEMASIADA NO MINISTÉRIO DOS ANJOS: A Nova Era fala também sobre o ministério dos anjos. Em nenhum lugar das Escrituras somos ensinados que podemos mandar nos anjos. Hoje existe até a troca do anjo. Os anjos estão sob a autoridade exclusiva do Senhor.

  W  INTERPRETAÇÕES E PREGAÇÕES MÍSTICAS: Alguns dizem que existe um sentido oculto que só pode ser alcançado pelas pessoas especiais. As pessoas dizem: “Eu quero dizer uma coisa que não está revelada na Bíblia, pois Deus me revelou nesta noite”. Ignoram as regras de Hermenêutica e Exegese. Afinal, “Deus dá na hora”. As pregações de hoje são mais de auto-ajuda do que a ministração do alto. “A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro de ouro para adorar, o ministro ‘que fabrica bezerros’ logo é encontrado” – John MacArthur Jr.

  W  USO DE CHAVÕES: Chavões tais como: “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, "Eu decreto", são pronunciados sem a menor reflexão ou sentido de responsabilidade. Os crentes e, infelizmente, muitos líderes, comportam-se como se fossem Deus; colocam o "EU" na frente e soltam palavras que não fazem parte das alianças divinas, das promessas divinas, dos oráculos divinos, dos estatutos divinos, da graça divina, da misericórdia divina, do amor divino. Falam da forma como Deus não mandou falar, declaram o que Deus não mandou declarar. “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, "Eu determino" são expressões despidas da espiritualidade ensinada na palavra de Deus; são frases que revelam a altivez do coração humano, são palavras que, por não terem respaldo bíblico, não mudam situação alguma.

“Toma posse da bênção”. Comparando isso com o procedimento de Jesus e dos apóstolos, afirmamos que é errado usar o termo "Toma posse da bênção" como meio de termos as bênçãos divinas concretizadas em nossa vida. Lutero usava essa expressão, mas no sentido de se crer naquilo que estava escrito na Palavra, ou seja, creia pela fé. Mas no sentido que é visto por ai não é esse. Os discípulos e o próprio Jesus nunca cometeram esse tipo de equívoco, pois, em lugar de dizerem: "Toma posse da bênção”, eles disseram: “...se tu podes crer; tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23); “...Tende fé em Deus...” (Mc 11.22), “...grande é a tua fé!...” (Mt 9.28) “...Seja-vos feito segundo a vossa fé” (Mt 9:23); “Em nome de Cristo, o nazareno, levanta-te e anda...” (At 3:6). Assim, em vez de as bênçãos serem direcionadas para o homem, a palavra de Deus ensina as pessoas a direcionarem suas esperanças para Deus, através da fé. Alguns pregadores, como Lutero, falam em “tomar posse”, mas num sentido muito diferente dos pregadores hodiernos.

  W  FALSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS: É “fogo estranho”. Levítico 9:1-24; 10:1-3. Podem-se encontrar incensários à venda, fogo em pacotinhos, se você quiser. Ninguém faz esta avaliação, ninguém pondera sobre estes sistemas, ninguém questiona nada, o que interessa é fazer o povo feliz e deter o controle e o poder. Que tipo de espiritualidade nós queremos? – Gl 3:3. Alguns dizem: - Está sob o nosso controle: a gente faz dançar, a gente faz pular, a gente faz chorar, se o Espírito não derrubar não faz mal não, a gente dá uma pernadinha e o irmão cai; uma tapa na testa e pronto, tá resolvido. É isto que o povo quer, é de espetáculo que o povo gosta, é novidade que mantém o interesse da Igreja. A diferença entre a chama divina e o fogo estranho é a de que a chama divina está no controle soberano de Deus. Fala-se hoje de “Tapete de Fogo”; “Metralhadora do Espírito”; “Granada do Espírito”; “Vassoura de Fogo”; “Unção do Riso”; “Cola do Espírito Santo”.  

 W  USO DE AMULETOS: Um amuleto é um objeto de superstição. Pode ser descrito como: “um objeto no qual está escrito uma fórmula de encantamento ou sobre a qual se recitou um encantamento, com o fim de proteger a pessoa que usa contra perigos, doenças, demônios, fantasmas, magia negra, e para trazer boa sorte e fortuna”. (Frank Gaynor. Ed. Dictionary of Mysticism. Nova Yorque. Citadel Press. sd.pp.10).
O uso dos elementos mágicos dos cultos e das superstições populares do Brasil, entre eles o sal grosso (para afastar maus espíritos), a rosa ungida (usada nos despachos e nas oferendas a Iemanjá), a água fluidificada (usada por credos espiritualistas a fim de trazer a influência espiritual para o corpo humano), fitas e pulseiras (semelhantes na sua designação às fitas do chamado Senhor do Bonfim), o ramo de arruda (usado para afastar coisas más) e uma quantidade enorme de apetrechos aos quais se emprestam supostos valores espirituais que podem ser passados por seus usuários.
No começo era a simples fé na oração, agora a mistificação de objetos. Na crença animista cada objeto possui uma alma, ou seja, é um ser espiritual. Atualmente alguns segmentos acreditam que uma vez que se unge alguma coisa, ela passa a ter poder, ou nos proteger como se fosse um espírito.
Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (At 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1Jo 3.14); somos novas criaturas (2Co 5.17); o Diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.9; 1Tss 1.10; 4.16-17; Ap 3.10), além de outras bênçãos.

Em Cristo.
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ministrando Uma Oração Profética


Oração Profética é uma ação de Deus por meio do Espírito Santo levando o homem a pronunciar palavras que a ele são desconhecidas, com o fim de trazer luz à existência da vontade e divina.

A oração profética é a chave que abre o povo de Deus, as portas para o poder e propósito do Reino.
P   Oração é o homem falando com Deus.
P  Profecia é, geralmente, Deus falando através do homem.
P   Oração Profética é o Espírito Santo falando através de nós em oração, a Deus Pai.
Os três são necessários para que à vontade de Deus possa ser feita na terra, assim com é executada no céu.
Precisamos ter como base uma ação indispensável, isto é: pensando os pensamentos de Deus (Rm 8.26,27). Existem três coisas que acontece quando nos entregamos em oração, á ação do Espírito Santo:
(1)  Começamos a orar as orações de Deus. Aquilo que Deus quer que oremos. São as palavras que Deus traz a nossa mente e coloca na nossa boca (Js 10.12-14).
(2) Começarmos a sentir os sentimentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a sentir, tomar consciência, perceber, experimentar e compreender (Sl 78.38; 86.15-17; Jr 12.14,15: Mq 7.19).
(3) Começarmos a pensar os pensamentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a pensar, visualizar, lembrar, tomar consciência, fazer profunda reflexão (Sl 40.5; Is 55.8,9; Jr 29.11).
Quando falamos em ministrar orações proféticas, temos que entender que uma oração profética nasce do coração de Deus ao homem. Para que as nossas orações tenham poder de Deus e se faça, temos que ter as seguintes atitudes:

P   A motivação correta (Mt 6.5);
                        Um correto relacionamento com Deus na qualidade de Pai (Lc 11.11-13);
                        Uma verdadeira confiança no Senhor Deus (Sl 55.16,17);
                        Uma renuncia de hipocrisias (Mc 7.6,7).

Ana, a profetiza, o seu principal testemunho era à sua vida de oração, ao invés de seu ministério profético. Ela era uma profetiza “ungida” (com um chamado de Deus). Ela falava e proclamava as palavras proféticas em Jerusalém (Lc 2.36-38).
Na vida da igreja primitiva existiam homens que vivenciavam este ministério de forma responsável, e não meramente no impulso carnal, ou na emocionalidade (At 13.1-3).
A Bíblia tem muitos outros exemplos maravilhosos de orações proféticas (Js 10.12-14; 1 Sm 7.9,10; 1 Rs 18.37,38; 2 Rs 6.17,18; 19.15-20; 2 Cr 18.31), e dentre todos , veremos um grande modelo para as nossa vidas, isto é:

§  Elias: Um Modelo.
Ao olharmos para este homem, veremos um homem de profecias e oração. “Sendo sujeito as mesmas paixões que nós”, mas que tinha uma missão e altamente comprometido com Deus.

1.   Orações Poderosas.
Ele não era melhor do que qualquer homem tinha os mesmos problemas e franquezas humanas, contra os quais nos debatemos, mas ele era diferente. Suas orações produziam resultados maravilhosos. É disto que estamos falando, resultados, frutos (Tg 5.16-18). A palavra de Deus nos diz que: “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse, e por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu Deus chuva, e a terra produziram o seu fruto” orações poderosas são manifestada através de palavras poderosas que traz e existência obras poderosas. As coisas têm que acontecer! Elias falou as palavras que Deus trazia a sua mente e por meio de sua boca pronunciava ao rei acabe, um rei ímpio, a saber: “Vive o Senhor, o Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá segundo a minha palavras” (1 Rs 17.1).

2.   Profecia Poderosa.
Esta foi uma palavra muito forte, para um rei muito ímpio. Porem foi à palavra profética do Senhor Deus através de um reto homem de oração e vida no altar. A sua palavra era poderosa em Deus. O povo de Israel, como o próprio rei, via nele um homem de testemunho, de poder nas palavras e muita ousadia no Espírito de Deus “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse... e não choveu”. É isto que o povo atualmente precisa ver nas nossas igrejas, homens e mulheres poderosos na palavra. Que profetizem sobre todo o mal e se cumpra de fato.

3.   Um Tempo Certo Para Falar.
Há um tempo, tanto para o silêncio quanto para falarmos; isto diz o pregador: “há tempo para todo o propósito debaixo do céu... há um tempo para estamos em silêncio e um tempo para falarmos” (Ec 3.1,7). Depois que Elias falou firmemente a palavra do Senhor ao rei Acabe sobre a ausência de chuva, a terra de Israel logo se tornou de fato Arida.
Tudo ocorreu bem com Elias, por algum tempo. Deus havia dirigido a um riacho de onde ele podia beber e corvos que lhe suprissem de pão e carne. Era um quadro razoavelmente pacifico, em vista dos problemas que outros enfrentando. Entretanto, com o passar do tempo, o próprio riacho finalmente secou e Elias tornou-se vitima de sua própria profecia! Sem água, agora ele bem poderia ter sido tentado a reabrir os céus. Se ele tivesse agido com este desejo. Ele certamente teria estado fora da vontade de Deus. A palavra de Deus, com relação á chuva, não havia sido dada.
Se Elias tivesse falado, quando ele deveria ter estado calado ou em silêncio, uma dentre duas coisas poderia ter acontecido:
Pedir “mal”. Deus não teria honrado a sua palavra, pois ele teria “pedido mal”, ou seja, fora da vontade divina (Tg 4.3). Elias teria se tornado um profeta sem nenhum poder em palavras e ações.
Pedir muito cedo. Deus tinha honrado a sua palavra, mas teria posto um fim em toda a historia. Ele teria pedido o “milagre de fogo dos céus” e teria encontrado a sua alma “definhando” (1 Rs 18.30-39; Sl 106.13-15).
Assim com o Senhor Jesus, durante uma tentação semelhante no deserto (Mt 4.4), Elias também esperou até que a palavra de Deus viesse. Deus é fiel. O registro bíblico simplesmente diz: “Então a palavra do Senhor veio a Elias: levante-te e vai a Serepta, que é Sidom, e habite ali. Eis que Eu ordenei ali uma mulher viúva que te sustente” (1 Rs17.7-9).
Devido ao fato de que tanto Elias com a viúva obedeceram à palavra de Deus, ambos foram recompensados pelas bênçãos e pela providência de um Deus sábio e amoroso.
Suas necessidades tornaram-se a oportunidade para que o Senhor Deus executasse o milagre “do azeite e da farinha”, que salvou as suas vidas. Elias poderia ter pedido, falando quando deveriam estar em silêncio, ou estando em silêncio quando deveria ter falado. Realmente vale a pena esperar em oração, pela palavra de Deus e ai, então, obedece-la!

4.   Espere Pela Palavra de Deus (Sl 40.1; 119.74; Ec 5.2 = 1 Rs 18.1,2).
Elias foi, para destruir o império do mal, do rei Acabe e de sua esposa Jesabel. O reino deles era sustentado pelos adoradores de baal. Devido à idolatria, ao sacrifício de crianças e à imoralidade que faziam parte da adoração profana, Deus enviou sobre eles, como castigo, a fome. A época de destruição havia chegado. Deus instruiu o seu povo claramente (Ex 24.23; Dt 12.3). Portanto o dia do confronto foi preparado, e Elias proferiu o primeiro desafio ao povo (1 Rs 18.21). E se seguiu, então, o segundo desafio (1 Rs 18.24). Os profetas de baal chamaram pelo seu Deus (1 Rs 18.28). Na hora do sacrifício noturno, eis o que aconteceu segundo consta em 1 Rs 18.36-40.

5.   Faça o que Deus Diz.
A chave para a grande vitória de Elias encontra-se na pequena grande expressão “conforme a tua palavra”. O que o servo faz? Ele faz, somente o que o seu mestre lhe diz para fazer e nada mais, e nada menos!
Ele não segue a sua própria vontade, de maneira egoística (Jz 17.7-13). Ele não distribui as suas profecias por um preço (com fez Balaão, Nm 23.5). Ele simplesmente fez o que Deus havia dito, e isto foi tudo. Como Elias, devemos somente falar e nos mover em fé “de acordo com a palavra de Deus”. Algumas pessoas não agem quando Deus fala (Js 1.9). Isto é incredulidade. Outras agem quando Deus não falou (Jr 5.12,13; 23.16,21 25,28...). Isto é presunção (ir além da vontade de Deus). O homem e a mulher de Deus ouve a palavra de Deus, e, ai então, falam e agem com fé e obediência.

6.   Como Nasce a Palavra Profética.
Após a grande vitória sobre baal. Elias disse ao rei acabe. “... sobe, come, bebe porque há ruído duma grande chuva abundante” (1 Rs 18.41). Deus havia dito que Ele enviaria chuva ao rei acabe que haveria uma grande chuva torrencial. Observe, agora o que Elias fez depois de haver profetizado: “Elias subiu ao cume do monte Carmelo e se inclinou por terra, e colocou o seu rosto entre os joelhos” (1 Rs 18.42). Elias demonstra, aqui, que todo o homem que profetiza por Deus precisa ter:
a)  Uma oração persistente e fervorosa. O apostolo Tiago nos diz que ele orou fervorosamente (Tg 5.17). O Antigo Testamento diz que ele orou sete vezes (1 Rs 18.43). Isto indica persistência, tanto quanto o fervor sincero. Em outras palavras, foi uma oração forte e urgente por parte de Elias. A postura de Elias foi um tanto ou quanto incomum. Era, no entanto, a posição que as mulheres do Oriente Médio tomavam quando estavam para dar luz. Era a posição para o trabalho de parto. A dolorosa pressão necessária para o nascimento. Da mesma maneira, o Espírito Santo geralmente faz com que tenhamos dores de parto na oração, afim de que a palavra e o propósito de Deus possam ser gerados (Gl 4.19).
Elias orou fervorosamente, sete vezes, antes que houvesse um sinal no céu de que a palavra de Deus  estava a ponto de ser cumprida. A princípio Ele veio na forma de uma “pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem” (1 Rs 18.44). Chega uma determinada hora, no processo do nascimento, em que nada consegue impedir que o bebe nasça. 

b)  Nos Temos Uma Responsabilidade. Deus quer que entendamos que há uma conexão ou uma ligação direta entre o profeta e a oração a Deus. Muitas pessoas recebem uma palavra profética para as suas vidas, porém não conseguem ver o cumprimento porque não fazem a sua parte, gerando o propósito divino nas entranhas da intercessão.
A profecia deve ser concebida, recebida e dada a luz, na oração e intercessão.O que é nascido do Espírito é espiritual...” (Jo 3.6). Tanto o profeta que fala a palavra, quanto o que recebe, tem uma responsabilidade diante de Deus.
Quando a palavra do Senhor Deus veio a Maria, mãe de Jesus. Ela teve que ser recebida e alimentada nela, antes que pudesse ser dada à luz por ele. Maria era uma mulher de louvor e oração. Depois que o espírito Santo veio sobre ela, ela profetizou. O louvor, a oração e a profecia foram todos expressos através dela, de uma forma linda e poderosa, na casa de Izabel e Zacarias (Lc 1.35-38; 46-55).
Maria tornou-se, então um belo exemplo para todos nós seguimos, em nossa caminhada com Deus. Somos, então, responsáveis em alimentar e gerar esta palavra, através das nossas orações e intercessões.
Temos a obrigação de responder pelas orações próprias e a dos outros, somos aqueles que devem prestar conta das vidas que Deus colocar em nossas mãos. Esta obrigação vai além de levá-las ao encontro de Jesus, mas o de consolidar, alimentá-las nas verdades divinas, guiando-as pelos caminhos das verdades bíblicas e espirituais.

Em Cristo
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva