Qual deve ser a posição dos evangélicos
quanto ao mundo da política no país em que vivem? Participação partidária ou
abstinência total?
Podemos definir “política” como a
disciplina interativa de se confundir um povo ou nação. Política tem a ver com
forma legal a pratica de se reger um país.
Mas nem sempre aquilo que os políticos
pensam dá certo. Para o fracasso deles podemos atribuir algumas coisas;
- Ou são incompetentes para o cargo que ocupam;
- Ou são corruptos e usam os recursos do governo par aproveito próprio;
- Ou foram muito infelizes na sua avaliação acerca do que seria bom para o povo.
I.
A Bíblia e a
Política.
1.
Toda Autoridade
provém de Deus
(Rm 13.1-2 “TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores;
porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram
ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de
Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”).
Paulo
revela que as autoridades foram instituídas por Deus, mas isso não significa
que elas seguem os mandamentos de Deus. E hoje, mesmo em uma democracia, os
homens de pode só podem exercer sua função pelo poder de Deus. Eles foram
escolhidos pelo povo, mas, instituídos por Deus. Isso vale par a todos os
povos, em tôo o mundo.
2.
Toda autoridade
deve obedecer a Deus.
Nos
tempos antigo testamento, não havia democracia. O povo era liderado por reis
que eram assessorados por ministros, sacerdotes e juízes. Mesmo assim, a política estava presente. Um fato era de
essencial importância par o sucesso de um rei: a obediência aos preceitos de
Deus. “E disse o povo a Josué: Serviremos ao SENHOR
nosso Deus, e obedeceremos à sua voz”. Js 24:24
Saul
é um exemplo de um rei que não deu certo! Errou muito e acabou sendo rejeitado
por Deus para a função real (I Sm 13:13,14 “Então disse Samuel
a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu
Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre
Israel para sempre; Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o
SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR,
que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te
ordenou”.)
3.
A importância de
uma voz profética.
Samuel
era um profeta que não fazia parte do conselho formal do governo de Israel (1
Sm 3.1; 19 “....e a palavra do SENHOR era de muita valia
naqueles dias; não havia visão manifesta” “E crescia Samuel, e o SENHOR era com
ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra”. )
. O mesmo acontecia com outros profetas do antigo testamento. - “Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR”.
II Rs 20:16; “A
PALAVRA do SENHOR, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca”. Jr 14:1
Eles
eram portadores da palavra de Deus para fazer valer a vontade de Deus. O
profeta se põe acima do rei porque é um mensageiro que leva os princípios de
Deus a ele. O rei nada é que um subordinado de Deus, o profeta, Seu
mensageiro.
II.
O cristão e a
política.
Há dois comportamentos extremos que, nos
evangélicos, corremos o risco de assumir:
1.
Há os que se
afastam por completo da política por julgar que isso não tem nada a ver
com a igreja. Essa atitude pode levar a
um distanciamento do trabalho que Deus tem a fazer junto aos lideres do povo.
Deus quer continuar falando com os presidentes, mas eles não recebem a Sua
Palavra por que não há profetas.
Os
povos são liderados por homens que foram instituídos por Deus, mas que não são
guiados por Ele. Deus quer falara com essas autoridades e isso depende de nós,
a igreja de Deus.
2.
Há os que se
tornam militantes ferrenhos de um partido políticos e, às vezes,
agem como parte dos políticos convencionais, envolvendo-se com corrupção.
Um
homem pode ser ótimo crente, mas um péssimo político. As pressões podem fazer
com que o crente se encontre a beira de torna-se um corrupto ou fechar os olhos
para não ver a corrupção. Os “favores” obtidos na campanha limitam sua atuação
durante o mandato. Além disso, o crente é também é corruptível. Ele é passivo
de se envolver com coisas ilícitas e buscar o seu próprio benefício e não o do
povo. Precisamos ter cuidado!
III.
A Igreja e a
política.
Nem o extremismo nem a corrupção são
boas soluções. Vamos aprende coma bíblia:
1.
Precisamos orar
pelos nossos governantes. (1 Tm 2.1-2 “ADMOESTO-TE, pois,
antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de
graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência,
para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”
). O grande problema do povo (e até dos crentes) é que só sabem
reclamar, mas poucos crentes oram pelos governantes. Quando oramos, se os
governantes estiverem agindo mal, Deus tem poder para substituí-lo (Dn 2.21 “E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e
estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos”).
2.
Precisamos
respeitar e nos submeter aos governantes. (Rm. 13.1-2 “TODA a
alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não
venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem
resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre
si mesmos a condenação”).
Ficar
falando mal dos políticos, além de ser pecado (e ser uma resistência ao Senhor
Deus), não ajudar em nada. Devemos, com todo o respeito, exigir (afinal, nosso
sistema democrata o permite) atitudes corretas dos nossos governantes, sem, no
entanto, despeitá-los ou demonstrar rebeldia.
Entenda
bem!!! O que quero dizer é que: temos todo o direto de reivindicar através de
manifestações publicas, e até pela internet, mas sem descer o nível, dos que já
estão na lama da roubalheira, corrupção... Etc. temos que ser inteligentes, nada
de vandalismo, quebra-quebra, destruindo o nosso patrimônio, pois quem vai
pagar a conta, logicamente com um aumento superfaturado somos nós mesmos. Os maus
políticos estão a onde estão porque nós não nos posicionamos contra, a saber, (1) VOTO
OBRIGATORIO, (2) URNAS FRAUDADAS, (3) COMPRA DE VOTOS, ETC.
3.
Precisamos ter atitudes
concretas.
(Rm 13.3).
“Porque
os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que
fazem o mal...”. O
dever dos governantes não é aterrorizar a população, colocar um jugo de
impostos sobre impostos, aos homens de bem, mas castigar os homens maus por
seus pecados contra a sociedade. Isto que dizer que os maus, ladrões, assassinos,
corruptos, etc. definitivamente tem que pagar pelos seus crimes contra o povo.
Quando
o país se mobilizar de forma inteligente, não serão os maus que irão governar, mas
sim os bons. Temos que nos libertar do VOTO OBRIGATORIO, a escravidão já acabou se estamos
num país democrático de direito, porque somos obrigados a ir às URNAS ELETRÔNICAS FRAUDADAS. Quando entendermos isto seremos
como esses países.
A hora de mudar
é agora!!! Lutemos pelos nossos direitos e Deus será com esta nação cujo Deus é
o Senhor.....
Deus
nos abençoe em Cristo.
Pr. Capelão Edmundo
Mendes Silva.