sexta-feira, 17 de outubro de 2014

POLÍTICA OU POLITICAGEM?

Qual deve ser a posição dos evangélicos quanto ao mundo da política no país em que vivem? Participação partidária ou abstinência total?
Podemos definir “política” como a disciplina interativa de se confundir um povo ou nação. Política tem a ver com forma legal a pratica de se reger um país.
Mas nem sempre aquilo que os políticos pensam dá certo. Para o fracasso deles podemos atribuir algumas coisas;
  • Ou são incompetentes para o cargo que ocupam;
  • Ou são corruptos e usam os recursos do governo par aproveito próprio;
  • Ou foram muito infelizes na sua avaliação acerca do que seria bom para o povo.
I.          A Bíblia e a Política.
1.       Toda Autoridade provém de Deus (Rm 13.1-2 “TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”).
Paulo revela que as autoridades foram instituídas por Deus, mas isso não significa que elas seguem os mandamentos de Deus. E hoje, mesmo em uma democracia, os homens de pode só podem exercer sua função pelo poder de Deus. Eles foram escolhidos pelo povo, mas, instituídos por Deus. Isso vale par a todos os povos, em tôo o mundo.

2.       Toda autoridade deve obedecer a Deus.
Nos tempos antigo testamento, não havia democracia. O povo era liderado por reis que eram assessorados por ministros, sacerdotes e juízes. Mesmo assim, a política estava presente. Um fato era de essencial importância par o sucesso de um rei: a obediência aos preceitos de Deus. “E disse o povo a Josué: Serviremos ao SENHOR nosso Deus, e obedeceremos à sua voz”. Js 24:24 
Saul é um exemplo de um rei que não deu certo! Errou muito e acabou sendo rejeitado por Deus para a função real (I Sm 13:13,14 “Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou”.)

3.       A importância de uma voz profética.
Samuel era um profeta que não fazia parte do conselho formal do governo de Israel (1 Sm 3.1; 19 “....e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta” “E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra”. ) . O mesmo acontecia com outros profetas do antigo testamento. - “Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR”. II Rs 20:16;  “A PALAVRA do SENHOR, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca”. Jr 14:1   
Eles eram portadores da palavra de Deus para fazer valer a vontade de Deus. O profeta se põe acima do rei porque é um mensageiro que leva os princípios de Deus a ele. O rei nada é que um subordinado de Deus, o profeta, Seu mensageiro. 

II.            O cristão e a política.
Há dois comportamentos extremos que, nos evangélicos, corremos o risco de assumir:
1.       Há os que se afastam por completo da política por julgar que isso não tem nada a ver com a igreja.  Essa atitude pode levar a um distanciamento do trabalho que Deus tem a fazer junto aos lideres do povo. Deus quer continuar falando com os presidentes, mas eles não recebem a Sua Palavra por que não há profetas.
Os povos são liderados por homens que foram instituídos por Deus, mas que não são guiados por Ele. Deus quer falara com essas autoridades e isso depende de nós, a igreja de Deus.

2.       Há os que se tornam militantes ferrenhos de um partido políticos e, às vezes, agem como parte dos políticos convencionais, envolvendo-se com corrupção. 
Um homem pode ser ótimo crente, mas um péssimo político. As pressões podem fazer com que o crente se encontre a beira de torna-se um corrupto ou fechar os olhos para não ver a corrupção. Os “favores” obtidos na campanha limitam sua atuação durante o mandato. Além disso, o crente é também é corruptível. Ele é passivo de se envolver com coisas ilícitas e buscar o seu próprio benefício e não o do povo. Precisamos ter cuidado!

III.     A Igreja e a política.
Nem o extremismo nem a corrupção são boas soluções. Vamos aprende coma bíblia:
1.       Precisamos orar pelos nossos governantes. (1 Tm 2.1-2 “ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” ). O grande problema do povo (e até dos crentes) é que só sabem reclamar, mas poucos crentes oram pelos governantes. Quando oramos, se os governantes estiverem agindo mal, Deus tem poder para substituí-lo (Dn 2.21 “E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos”).

2.       Precisamos respeitar e nos submeter aos governantes. (Rm. 13.1-2 TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”).
Ficar falando mal dos políticos, além de ser pecado (e ser uma resistência ao Senhor Deus), não ajudar em nada. Devemos, com todo o respeito, exigir (afinal, nosso sistema democrata o permite) atitudes corretas dos nossos governantes, sem, no entanto, despeitá-los ou demonstrar rebeldia.
Entenda bem!!! O que quero dizer é que: temos todo o direto de reivindicar através de manifestações publicas, e até pela internet, mas sem descer o nível, dos que já estão na lama da roubalheira, corrupção... Etc. temos que ser inteligentes, nada de vandalismo, quebra-quebra, destruindo o nosso patrimônio, pois quem vai pagar a conta, logicamente com um aumento superfaturado somos nós mesmos. Os maus políticos estão a onde estão porque nós não nos posicionamos contra, a saber, (1) VOTO OBRIGATORIO, (2) URNAS FRAUDADAS, (3) COMPRA DE VOTOS, ETC.

3.       Precisamos ter atitudes concretas. (Rm 13.3).
Porque os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que fazem o mal...”. O dever dos governantes não é aterrorizar a população, colocar um jugo de impostos sobre impostos, aos homens de bem, mas castigar os homens maus por seus pecados contra a sociedade. Isto que dizer que os maus, ladrões, assassinos, corruptos, etc. definitivamente tem que pagar pelos seus crimes contra o povo.
Quando o país se mobilizar de forma inteligente, não serão os maus que irão governar, mas sim os bons. Temos que nos libertar do VOTO OBRIGATORIO, a escravidão já acabou se estamos num país democrático de direito, porque somos obrigados a ir às URNAS ELETRÔNICAS FRAUDADAS. Quando entendermos isto seremos como esses países.

A hora de mudar é agora!!! Lutemos pelos nossos direitos e Deus será com esta nação cujo Deus é o Senhor.....

Deus nos abençoe em Cristo.

Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva.