domingo, 21 de outubro de 2012

RELIGIÃO E ENTRETENIMENTO, APROXIMAÇÕES CONTEMPORÂNEAS.



Algumas organizações religiosas parecem se adaptar às exigências de um tempo marcado pela lógica do entretenimento de grande escala midiática. Trata-se de mais um fenômeno cultural da sociedade contemporânea.
O conhecimento passa a ser predominantemente construído por meio de imagens e emoções. O suporte das mídias digitais amplia as possibilidades de experiências multimidiáticas facilmente reproduzíveis. Os satélites, antenas e cabos se prestam a transmitir infindáveis horas de cultos, relatos e pregações de novos sacerdotes, especialmente à vontade com as novas linguagens da comunicação.
A religião parece aumentar sua presença nesse ambiente. As igrejas e movimentos mais tradicionais sentem dificuldade de transpor suas mensagens para esses novos meios. Foram séculos centrados na palavra anunciada a partir de púlpitos elevados, destinada a fiéis que se concentravam na leitura do Livro Sagrado ao longo da semana. Atualmente, é restrito o número de pessoas que se dedicam à leitura de livros mais exigentes, especialmente os de linguagem rebuscada, que exigem o acompanhamento de um dicionário.
Dentre as lideranças religiosas, quem não se adaptou à nova realidade frequentemente vê seus templos ficarem mais vazios ou não terem o crescimento do número de fiéis como gostariam. Há uma verdadeira batalha por corpos e mentes entre diversas denominações e, até mesmo, religiões, que se explicitam nos locais de culto, meios de comunicação e produtos midiáticos, tais como CD, DVD, softwares, VHS e outros.
Especialmente no Brasil, de uma matriz histórica colonialista católico-romana, acrescenta-se o tempero do sincretismo religioso, que serviu como defesa cultural aos povos nativos, colonizados e escravizados. A desconfiança em relação aos discursos dominantes parece tornar mais comum à construção da compreensão individualista de uma fé que ajude a enfrentar o cotidiano marcado pela desigualdade e ciclos viciosos de reprodução da pobreza.
Um dos elementos que explicam o caráter peculiar da modernidade é a separação de tempo e espaço, dimensões antes ligadas por meio do lugar. A intrusão de eventos distantes na consciência cotidiana promove o descolamento das relações sociais dos contextos locais, antes obrigatórios à convivência.
Daí se dá a rearticulação mediada desses mesmos relacionamentos e outros por partes indeterminadas de espaço-tempo. Essa nova condição leva aos mecanismos de desencaixe, que separam a interação humana das características do lugar de encontro e, por fim, à reflexividade institucional, ou seja, cada indivíduo precisa manter sempre a chamada dúvida radical e definir por si só no que crê, a que se dedicar e como dar sentido à sua existência.
É o desenvolvimento do pensamento weberiano sobre o individualismo heróico, ampliado pelas tecnologias de informação e comunicação que permitiram transpor distâncias e culturas. As exposições às mais diversas manifestações culturais, devidamente justificadas pela Ciência, aumentam o relativismo e diminui o poder de autoridades religiosas para influenciar o comportamento dos fiéis.
Outro fator importante é, quando afirma que a concentração de poder na mídia no século XX embaralhou as possíveis linhas divisórias entre informação e entretenimento, inclusive com as influências mútuas entre política, mídia, economia e religião. O fenômeno dos radioevangelistas e televangelistas já completou mais de 80 anos e segue comprovando essas simbioses, como demonstram algumas igrejas neopentecostais brasileiras e até as eleições presidenciais nos EUA. Vale lembrar que o Vice-Presidente da República do Brasil (2003-2006 2007), José de Alencar, é filiado desde 2005 ao Partido Republicano Brasileiro, considerado pela imprensa o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus.
Há uma orientação nas escolas e empresas de comunicação para que a informação não seja algo enfadonho. Nesse sentido, alguns componentes do entretenimento são absorvidos para manter a atenção da audiência. O que inicialmente tinha uma intenção didática parece que acabou por se tornar a própria mensagem. Basta ver a dificuldade de entender a diferença entre a atuação dos profissionais da persuasão, como assessores de imprensa, cineastas, marketing político, marketing religioso, propagandistas, publicitários, relações públicas; e os profissionais da informação, tais como os da Imprensa.
Segundo Bertrand, os meios de comunicação deveriam ter dentre suas funções principais:
Observar o contexto; oferecer um relato sucinto e organizado dos acontecimentos que podem ou não afetar o cotidiano pessoal.
Assegurar a comunicação social; para que a democracia se estabeleça é preciso contar com espaços de discussão para que se elaborem compromissos, com vistas à coexistência pacífica.
Fornecer uma imagem do mundo; como não é possível o conhecimento direto, para o homem comum inexiste a maior parte das regiões geográficas, pessoas e assuntos sobre os quais a mídia não fala.
Difundir a cultura; compartilhar uma visão do passado, do presente e do futuro que seja imbuída de tradições e de valores éticos que fortalecem no indivíduo uma identidade étnica, especialmente se de acordo com os Direitos Humanos.
Contribuir para a felicidade, divertir; no mundo contemporâneo as pessoas vivem mais, e, algumas, podem se organizar para dedicarem mais tempo a outros afazeres que não apenas o trabalho.
Fazer comprar; atuar como vetores da propaganda, que ajuda a movimentar as atividades econômicas, estimular a concorrência e, por outro lado, pode servir à manipulação e incitação do desperdício.
Originalmente se poderia pensar no entretenimento como o conjunto de ações que divertem, distraem e ocupam o tempo das pessoas entre duas atividades consideradas essenciais à sobrevivência, como o trabalho e a proteção à família. Apesar dessa definição apontar para algo aparentemente supérfluo, o entretenimento é inerente à humanidade e é um importante fator de desenvolvimento de laços sociais e da cultura. Inicialmente se dava nas conversas, estórias, brincadeiras, músicas, teatro e danças comunitárias, muitas vezes nas feiras em que o povoado se encontrava periodicamente.
Atualmente, o entretenimento se transformou em algo diferente. Ainda há espaço para a riqueza das manifestações culturais de influência regional, das conversas ao ‘pé da mesa’, dos jogos e diversões típicos de uma localidade. No entanto, cresceu imensamente a atuação globalizada dos grupos de mídia multinacionais, com a ascensão de uma lógica industrial para o estabelecimento de mercados competitivos ao redor de ídolos musicais, cinematográficos, televisivos, esportivos e de outras ordens. Na prática, para alimentar a voracidade dessa complexa teia de interesses, se estabelecem novas linguagens e tempos para manter os recursos financeiros em movimento e conquistar os corações dos fãs.

Algumas características atuais da produção dos fenômenos midiáticos com vistas ao entretenimento incluem:
1.      Imediatidade. O culto ao presente e a desvalorização da memória. O que vale é o que atrai e movimenta o maior número de pessoas agora. Um grande sucesso de ontem pode não significar nada mais hoje. Os produtos do passado, ainda que recente, são tratados com estratégias mercadológicas voltadas ao aproveitamento residual, ou seja, continuar a vender para os apaixonados que se prenderam emocionalmente ao astro em declínio ou buscar relançamentos para conquistar novas audiências.
2.      Descartabilidade. Se o presente vale sempre mais que o passado, a busca permanente da novidade é parte da lógica dessa indústria do entretenimento. Isso significa estar pronto para descartar o que era mais apaixonante até recentemente e mandar para o limbo midiático aqueles que não conseguem manter suas metas de vendas.
3.      Exotismo e singularidade. Atrai a atenção de mais pessoas ao mesmo tempo o que é exótico, diferente e singular. O que é belo ou muito feio, de acordo com padrões estéticos impostos pela própria indústria do entretenimento. Os extremos chamam a curiosidade: gordo, magro, nanismo, gigante, colorido, venenoso, sexy, repulsivo, estúpido, gênio, rápido, lento etc. Daí para se chegar à aberração como norma, não é muito distante.
4.      Superficialidade. Se o presente dita a descartabilidade constante, acaba por se chegar à superficialidade, ao império dos sentidos em contraste à laboriosa reflexão. Vale o que emociona, mesmo que signifique pouco ou nada. O mais comum é a emoção que não pede reflexão, a de reação instantânea, instintiva, atávica. As pulsões incentivadas ao máximo: a violência e o sexo como eixos estruturantes. A relação com o objeto que emociona é de imediata adoção, sem maiores laços, para facilitar o descarte assim que algo novo surgir. Os casos de devoção, como os dos ‘fãs-clubes’ não superam essa superficialidade, à medida que nunca chegam à relação pessoal em longo prazo com seus ídolos.
5.      Percepção facilitada. Se apaixonar por uma atriz, um cantor, um ídolo, uma música ou um filme pede que os atributos de atração sejam facilmente descobertos e, para tanto, ressaltados claramente pelos produtores. Fazer pensar não é o objetivo, pelo contrário, quanto mais visceral for à associação dos consumidores midiáticos, mais aptos a gastarem por seus ídolos estarão.
6.      Audiência. O único indicador de qualidade válido é o sucesso de vendas, a audiência comprovada e o número de pessoas interessadas. Só a presença de uma multidão disposta a se mobilizar pelo objeto de entretenimento indica ser algo de boa qualidade. Os comentários dos profissionais de crítica não chegam aos ouvidos da grande massa, por estarem restritos, prioritariamente, aos jornais e revistas, meios de pouca circulação.
7.      Passividade. Da forma como está organizado, o entretenimento de grande escala midiática só permite uma associação pessoal limitada à função de receptáculo. Mesmo os programas que anunciam a participação popular se restringem a votações geralmente pagas, com foco em aspectos menores do que é apresentado. As pessoas devem se limitar cada vez mais a uma espécie de lobotomização regida por interesses comerciais dos produtores.
Devido à crescente importância do entretenimento de grande escala midiática, aumenta o número de interessados em tomar esse caminho para uma ascensão social rápida. Antes, era objeto de atenção da mídia aquele capaz de realizar algo, um grande feito ou um talento especial. Atualmente, há vários casos do ‘animal midiático’, que é midiatizável por razões intrínsecas à própria mídia, tais como uma relação sexual com alguém famoso. O culto às celebridades gera seus próprios gnomos, de menor escala, em relação aos deuses do panteão principal.


MÍDIA E RELIGIÃO NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO ENTRETENIMENTO, MAGIA E RELIGIÃO.

O que o entretenimento atualmente anuncia e reforça vai ao encontro do que se percebe como os valores fundamentais da sociedade contemporânea. No que afeta diretamente à religião encontram-se os seguintes:

Deísmo. A pluralidade religiosa é diferente da devoção simultânea a vários deuses. O sincretismo foi suplantado pela capacidade de dissociação que as pessoas fazem entre o que professam como fé e suas práticas cotidianas. A divindade foi alocada num cubículo da mente, com quase nenhum contato com o mundo do trabalho, dos relacionamentos pessoais e das atividades corriqueiras. Outros deuses concorrem, tais como o dinheiro, a sensualidade, a beleza, a força, a fama, enfim, o poder.

Consumismo. As pessoas são reconhecidas pelo que possuem, pelos bens materiais que alcançam e o patamar de consumo que ocupam. Se o que importa é a riqueza, está instalado o materialismo, a crença no que é possível obter, a perda da subjetividade e a aridez do fosso social encarado como desejável. O hedonismo é seu gêmeo univitelino, pois amplia a lógica da posse para as relações pessoais e individualiza ao extremo a noção de bem estar. Isso aponta para a exclusão e a indiferença.
Incluir o consumismo e o deísmo na espiritualidade parece mais apropriado à magia do que à religião. Em sua análise dos principais conceitos weberianos, aponta que:
(...) magia é coerção do sagrado, compulsão do divino, conjuração dos espíritos; religião é respeito, prece, culto e sobretudo doutrina. Sendo principalmente doutrina, a religião representa em relação à magia um momento cultural de racionalização teórica, de intelectualização, com nítidas pretensões de controle sobre a vida prática dos leigos, querendo a constância e a fidelidade à comunidade de culto. A normatividade que corresponde à magia é tabu; a normatividade que vai resultar da religião é a ética religiosa.

Se magia é tentar subordinar os deuses e alcançar benefícios imediatos, individuais ou para o círculo de pessoas mais próximas, talvez se esteja presenciando o retorno do magismo sobre as manifestações religiosas contemporâneas, especialmente as de cunho midiático. Ética e doutrina não têm a mesma plasticidade visual que mágica e manifestações sobrenaturais programáveis.
A mescla de magia com as características do entretenimento de grande escala midiática parece avultar dentro das organizações religiosas.
A começar que é dispendioso manter a estrutura para dar conta do aparato técnico que a mídia precisa para funcionar. Essa necessidade de recursos financeiros acaba por se imiscuir em tudo que se planeja, age ou reflete por parte das lideranças. A tal ponto que fica confuso sobre quais são os fins e quais são os meios.
Para manter a máquina girando, alguns se rendem à lógica do entretenimento, com aberrações em destaque, predominância de músicas e efeitos visuais cada vez mais inebriantes ao longo do culto, ênfase no volume da arrecadação e promessas de satisfação imediata das necessidades dos fiéis. A entrega sensual da audiência às emoções invocadas é sinal de bênção. O transe se torna cada vez mais semelhante aos rituais mágicos de curandeiros animistas. A catarse semanal ajuda a enfrentar a vida, com a certeza da vitória constante. Funciona como um show ou apresentação midiática. Ao final, a sensação de bem estar vale o esforço e os custos envolvidos. A religião que gera uma mudança ética, uma conversão, exige reflexão e dedicação ao estudo sistemático da doutrina. Isso requer tempo e esforço, duas variáveis que as pessoas parecem pouco dispostas a aplicar na sua espiritualidade. Seja por estarem tomadas pela lógica do entretenimento ou mesmo pela dificuldade de encarar a complexidade do contemporâneo e pós-moderno.
Por outro lado, a expulsão da manifestação sobrenatural realizada pelas organizações religiosas centradas no clericalismo e seus intelectuais já deu mostras de falência múltipla de órgãos. A exemplo de alguns países europeus, onde as igrejas se tornaram pontos de atração turística e continuamente vazias de fiéis. Encontrar o meio termo entre a necessidade de adotar novas linguagens que expressem uma espiritualidade mais adequada ao mundo contemporâneo e a entrega absoluta à lógica do entretenimento é um desafio.
Para a Associação Mundial de Comunicação Cristã (WACC), são os seguintes os princípios cristãos da comunicação: vivenciar a comunicação desde uma perspectiva cristã; a comunicação cria comunidade; a comunicação é participativa; a comunicação liberta; a comunicação presta apoio e desenvolve as culturas; a comunicação é profética.
Definitivamente, religião não pode ser entretenimento. Sob o risco de contar com uma grande audiência, seduzir multidões e não cumprir sua função principal, de transformação.



Façamos uma reflexão no momento atual......
Em Cristo..
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os Atos Proféticos da Igreja


Atos proféticos são o exercício a faculdade de agir e ter o seu resultado segundo os Oráculos de Deus; daquilo que se faz ou se pode fazer, em uma única direção: Bíblica e no Espírito Santo. Onde a ocasião e as circunstâncias pedem uma ação puramente divina. Onde o procedimento e a conduta são feitos dentro de uma ética espiritual que conduz a vitória.

A igreja precisa resgata suas origens espirituais. Precisamos readquirir as nossas bases doutrinarias e fundamentá-las na vida diária, para que possamos de novo, ser visto não só como uma entidade filantrópica ou uma instituição social, mas acima de tudo um organismo vivo de Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Seu Filho.
Temos visto e presenciado uma decadência nas instituições ditas “religiosas”, pela omissão e total descompromisso com o Reino de Deus. O que leva a muitos a caminhar pela estrada da duvida e incerteza da inoperosidade do evangelho, que não é o de Nosso Senhor Jesus Cristo. Precisamos nos mover com determinação, no que rege uma ação empreendedora e reformadora no ministério profético da igreja.
No Antigo Testamento, temos exemplos maravilhosos de homens que profetizaram isto é falaram as palavras de Deus ao povo e alcançaram vitórias.
§  Abraão, homem que recebeu um chamado de Deus, para que por meio dele existisse uma nação (Gn 12.1-3). Um patriarca da fé que no seu tempo foi um instrumento profético para o seu povo (Gn 17.9-11; 23).
§  Moises, homem que fora chamada especificamente para liberta e conduzir o povo de Deus a terra prometida, e por meio de Deus profetizou as 10 pragas no Egito (Ex 7.15-17) e outras mais profecias para o povo de Deus (Ex 12.7,12,13). Moises ministrou o profético em Deus (Ex 14 15,16; 15.25; 17.6) Na sua saída do Egito ele ministrou sobro o povo “o Senhor pelejará por vós, e vós calares” (Ex 14.14).
§  Josué, o sucessor de Moises foi outro, recebeu uma poderosa ministração profética e assumiu sobre a sua vida uma unção de líder vitorioso e condutor do povo de Deus (Js 1.1-9). Josué ministrou sob o profético na vida do povo nas suas batalhas (Js 6.2-5, 6-16,20; 10.8-14).
§  Na vida de Gideão não foi diferente. Deus o usou e ele obedientemente ministrou os oráculos de Deus (Jz 7.16-22).
§  Davi não podia faltar, pois ele foi um dos maiores homens de fé, coragem e determinação nos oráculos de Deus (1 Sm 17.40,49-51). Um homem que cria nas palavras que Deus colocava no seu coração. Um homem que não ficava só em palavras poéticas e filosóficas, mas do profético para a prática na fé, alcançando vitórias para o seu povo e glorificando o Nome do Seu Deus.
Toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, ela é profética e os seus atos e ações estão inseridos na vida de todos os que tiveram uma chamada de Deus.
A igreja precisa exercitar o seu direto e o dever na reivindicação que é seu, por direto. Do que Deus já trouxe a realidade por intermédio do Espírito Santo. Dando luz ao nosso entendimento, tirando toda a ignorância e trevas da incredulidade, para que possamos ver o sobrenatural atuando em nossas vidas, por meio de Jesus Cristo.
Foi assim que a igreja no Novo Testamento cresceu e desenvolveu nos seus dons e ministérios. Ela se fez notória, se apresentou, se expôs, mostrou a sua cara, disse o que veio fazer, se manifestou com uma unção que contagiava e envolvia a todos (At 2.41-47 De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”).
Quando Deus por meio de Pedro e João realizou o primeiro milagre profético na cura de um coxo, a igreja foi reconhecida como a continuação de Jesus, como o tempo em que Deus haveria de restaura o seu povo prometido e todas as nações.
 A igreja primitiva ela era profética, porque segui uma linha, a dos apóstolos; que por sua vez segui a dos profetas, que por sua vez segui a linha de Deus. Não pode existir um mover profético sem primeiro que o Espírito Santo esteja conduzindo o querer e o realizar “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” Fl 2.13. 
  
1.  A Contextualização do Profético.

Deus precisa de uma igreja que tenha a mesma visão que ele tem. Que tenha e que faça a diferencia no mundo atual “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.13-16).
Para haver um mover espiritual é preciso haver uma atitude humana, que envolva arrependimento e conversão (At 3.19-21 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor,e envie ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado, Jesus, ao qual convém que o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio), que envolva uma proposta de mudança, uma nova mentalidade, uma nova ótica contextualizada á luz da palavra de Deus.
Quando falamos da necessidade de contextualizar o profético, estamos falando de tornar os conceitos ou ideais pertinentes em cada situação. Colocando dentro de uma realidade atual e nunca nos movendo aos tempos passados, do qual foi proferida, pois isto envolverá a antropologia cultura e os costumes, com as épocas e uma forma de entendimentos do qual nós nunca vivenciamos. Com isto, estaríamos retrocedendo e falhando em nossa missão profética, onde não poderíamos compreender o real significado dos oráculos divinos.
A transferência do teor imutável do Evangelho para a forma verbal significativa para os povos em suas respectivas cultura e dentro de suas situações existências particulares.
Movimentos espirituais são populares nos dias de hoje, mas o mover de Deus está em bem poucos lugares.  Isto se dar, devido o grau ou ao nível de santidade e seriedade com que estamos tratando e trabalhando com Deus.
Os atos proféticos não são realizados e ministrados por mera vontade humana, nem pelo conhecimento bíblico, intelectual, filosófico, espiritualístico ou religioso, mas pela inteira e real revelação divina. Pois é ela que traz ao nosso conhecimento a necessidade desta realização, pois existe, de fato um acontecimento em vista e Deus no-lo traz a sua revelação (Amós 3.7 Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”).
A igreja não pode viver, e nem permitir e insistir a ter uma vida de infantilidade, de meninice, de ingenuidade; levada pelo vento de toda doutrina que não condiz com as Escrituras, e que nunca trará resultado eficaz. Precisamos buscar uma maturidade para podemos distinguir bem, como realizar os oráculos de Deus na igreja (Hb 5.12-14 Porque, desde a infância sabes as sagradas letras, que podem necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. Ora, qualquer que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, pois é criança; mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal”; 13.9 Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas; porque bom é que o coração se fortifique com a graça, e não com alimentos, que não trouxeram proveito algum aos que com eles se preocuparam” ; Ef 4.14,15 para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”).
Uma ação profética jamais estará limitada a um princípio de qualquer tipo de ordem, somente a de Deus. Deus jamais vai contradizer a sua palavra, em beneficio de qualquer um que seja.
Quando adquirimos uma visão contextualizada, isto é descobrimos as implicações legitimas do Evangelho em determinada situação. Entendemos que os fatos contemporâneos (do mesmo tempo, da época atual) estão inerentes ou ligados de modo intimo em cada realização.
Assim que começarmos analisar determinados textos de modo contextualizado, isto é nas inter-relações de circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação, no seu conjunto social: ou religioso, na convivência em sociedade; e exegeticamente, poderemos compreender melhor a ação de Deus sobre o homem. Poderemos entender os atos e fatos que levou Deus a fazê-lo em determinada época. Isto deve corresponder à visão que devemos ter em nossos dias. Devemos ter muito cuidado ao pronunciar (“determinar”) um ato profético, pois, ele, deve estar para nós, como nós devemos estar para ele. Dentro de uma realidade espiritual e local. Onde possa atingir e nunca fugir; onde possa agir e nunca transgredir; onde possa atuar na operosidade do Espírito Santo e nunca ser um mecanismo de uso pessoal. Esta operação, ela é determinada dentro de princípios puramente Bíblicos e espirituais, onde Deus comunicar as suas verdades e localiza-as para dentro do homem.
O Espírito Santo de Deus, como já sabemos, não é de confusão. Ele atua em nossa época da mesma forma que atuou nos tempos antigos, sem nenhuma restrição. Ele faz as mesmas obras que foi feitas, porém, Ele é um Espírito que trabalha dentro de ordem e decência, onde cadencia e encadeia a sua ação dentro de determinados movimentos e ocorrências.
Não podemos nos apegar a determinados textos bíblicos isolados e tentar transferi-los ao que outrora fora feito dentro de uma atuação puramente espiritual e local, para os nossos dias, com o pretexto de que deva ser um ato profético. Temos que levar em conta o que deveria ser o costume de uma época, de uma dispensação, para torná-la profética em nossos dias. Os atos proféticos são movimentos espirituais, que pode se transferir de uma determinada ação para uma outra ação; seja local, cultural ou ate universal, dependendo da vontade e intenção divina, para que, por meio disto Deus possa falar e ser compreendido. Ela se dá dentro de uma preparação de Deus para como homem. Quando Deus se manifestar, o homem não terá duvida nenhuma daquela ação, pois o homem já foi preparado mentalmente, biblicamente e espiritualmente pelo próprio Deus para aquele ato (1 Co 2.13-16 as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”).
Para que uma igreja exista e viva no mundo sobrenatural, têm que de fato e de verdade nascer no coração do povo, uma fé na obediência de Jesus Cristo. Fé tal, que venha ultrapassar os limites humanos e materiais da nossa temporal existência, trazendo consigo uma visão de vida do futuro para o presente. Daquilo que vamos desfrutar com Cristo no céu, como já vivendo aqui.         

2.    Modos de Comunicação.

Os profetas apresentavam-se aos seus contemporâneos como homens que tinham uma palavra a dizer. O oráculo falado é a forma pela qual a palavra de Deus era expressada. Oráculo hebraico “Dãbhãr” – “A palavra declarada de Deus” (2 Sm 2.16,23); e do grego “Pronunciamento Divino”. Cada profeta deixava estampados os sinais de sua própria personalidade e experiências na suas palavras.

As palavras de Deus eram proferidas por seus profetas mesmo tendo a sua individualidade, em determinadas ocasiões, sob certas circunstâncias.
Algumas vezes os profetas punham os seus oráculos na forma de parábolas ou alegorias (Is 5.1-7; 2 Sm 12.1-7; Ez 16 e 23 cap.), porém a mais dramática apresentação de suas mensagens era feita por  meio do oráculo por ação”, o que era uma espécie de auxílio visual.
A palavra corporificada no símbolo e extraordinariamente eficaz é impossível que deixe de ser cumprida; realizará exatamente aquilo que o símbolo declarava. Isaias teve que andar despido e descalço (Is cap 20); Jeremias despedaçou o vaso do oleiro (Jr cap 19); Aias rasgou sua roupa nova em doze pedaços e entregou dez pedados a Jeroboão (1 Rs 11.29); Ezequiel cercou uma cidade em miniatura (Ez 4.1-3).
Oráculo por ação era o movimento da parte de Deus para com o homem: a Palavra de Deus, os atos proféticos.

Isto não nos dá o direito de aplicarmos estes “atos proféticos” em nosso tempo, pois hoje temos a palavra de Deus encarnada, verbalizada e escrita. Muito cuidado com o que estamos fazendo e tentando colocar na conta de Deus. Ele tá fora disto....

Em Cristo
Um Abraço
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A GRANDE APOSTASIA


Um alerta urgente... Um sinal dos tempos.

W  O QUE PRETENDEMOS?
Alertar aos servos de Deus, que são fundamentalistas bíblicos, quanto ao grande mal resultante da chamada: A GRANDE APOSTASIA, Que é uma poderosa operação ecumênica, baseada numa apresentação do evangelho:
a)      Contextualizada (Conformada às modas e modismos deste mundo), 
b)      Pragmatizada (O sucesso não é pela verdade, mas pelos resultados),
c)      Ecumênizada  (Desprezo de doutrina, usando missões como desculpa).
d)      Anti-bíblica (embora, dê aparente resultados em centenas de crentes professos ou nominais).
Nossa visão é ajudar os fiéis servos de Deus, a discernirem, a verdadeira e benéfica pregação do evangelho, da falsa e maléfica pregação de "outro", "falso" evangelho.
Desafiá-los a se unirem apenas com aqueles que colocam a verdade de Deus (a sã doutrina) acima de qualquer relacionamento eclesiástico.
Este foi o convite de Paulo aos cristãos fiéis de sua época: "Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;" (Fp 1:27)
Não pretende atacar de modo pessoal e gratuito nenhuma pessoa; Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as “forças supraculturais" [demoníacas], que querem destruir o evangelho puro de Cristo, e se não consegue destruí-lo, usam pessoas para pervertê-lo e pregá-lo às grandes multidões;
Não pretende difamar nenhuma pessoa ou igreja, nem fazer juízo temerário de ninguém, A nós, só nos cabe, por amor as ovelhas, ajudá-las a discernir os fatos como eles se apresentam e julgá-los honestamente á luz da bíblia;
Não pretende apenas denunciar a apostasia da fé bíblica de muitos destes líderes e igrejas, mas compromete-se também, a ORAR por eles, para que percebam, que embora, alguns estejam sendo sinceros em seus alvos, não estão sendo bíblicos, e ainda por cima, estão trazendo grande prejuízo a verdadeira causa de Deus. A nossa oração é que todos eles se voltem para o Fundamentalismo bíblico, e sejam fiéis tão somente ao Senhor.

W  A PREGAÇÃO DOS LÍDERES E IGREJAS MODERNAS  (Neo-evangélicas, Carismáticas, Liberais e Ecumênicas)."Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,". (Gl 1:10, 11)

W  OS BASTIDORES DA PREGAÇÃO DOS LÍDERES DAS IGREJAS MODERNAS:
Baseada em FÉ-FÁCIL numa suposta SALVAÇÃO FÁCIL, que produz uma VIDA CRISTÃ FÁCIL, sem crises ou conflitos com o mundo.
Através de um ENGANOSO LINGUAJAR ora mundanizado, ora espiritualizado - Falam de qualidade de vida, espiritualidade, missões, evangelismo, discipulado, orações, ministérios, etc. - mas estas palavras ganham novos significados, que são estranhos a Bíblia. 

W  POR TRAZ DA APARÊNCIA DE ESPIRITUALIDADE.
O que interessa realmente para eles é: o crescimento numérico.  Conseguir influência social e poder político e financeiro, A BÍBLIA É USADA COMO PRETEXTO - Porque, quando se usa  Metodologia Pragmática (os fins justificam os meios) usam qualquer técnica que dão resultados garantidos e imediatos especialmente às baseadas nas ciências humanistas como psicologia de marketing, sociologia, e neste contexto a Bíblia entra apenas para sacramentar métodos mundanos, que violam os princípios bíblicos absolutos de SANTIFICAÇÃO DO CRENTE, SEPARAÇÃO, NÃO CONFORMISMO E DIFERENCIAÇÃO DO MUNDO.

W  COMO A BÍBLIA É VIOLADA PELA APOSTATA PREGAÇÃO MODERNA. NA BÍBLIA NÃO EXISTE FÉ E SALVAÇÃO FÁCEIS. 
O texto de Mt 7.13,14, contradiz a moderna FÉ-FÁCIL  - onde Jesus descreve a salvação como entrar numa porta estreita e num caminho estreito,. – É a conclusão do sermão do monte, que pode ser resumido na frase: SEJA DIFERENTE DO MUNDO; A pessoa realmente nascida de novo, deve andar em novidade de vida, vida diferente da que tinha antes de ser crente - Tudo deve se fazer novo - Isto implica em "renuncia", "tomada de posição clara contra o mau, o erro e o pecado", - Isto inevitavelmente, gera desprezo, perseguição.
Vivendo piedosamente, ou da maneira que agrada a Deus e não aos homens, não tem como evitar o ódio do mundo. Em 2 Timóteo 3:12 é dito: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos."

W  UM EVANGELHO QUE AGRADA O HOMEM MUNDANO É ANTI-BÍBLICO.
Não é mais o evangelho de Cristo, mas, é "outro evangelho". Gl 1:6 “Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho”.
Gl 1:8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”.

W  O EVANGELHO PREGADO POR JESUS visava levar o pecador ao arrependimento e não confortá-lo ou diverti-lo. Ele disse: "não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento." (Mt 9:13) à A pregação do Senhor causou rejeição. Em João 6:66 é dito: "À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele".

W  DESCRIÇÃO DO EVANGELHO MODERNO, (diferente do Cristo):
Um evangelho agradável, divertido, culturalmente relevante ou contextualizado a moda do dia: à  Este  evangelho que vem  travestido com as roupagens mundanas dos - Shows de Rock metálico, rap, grafitagem, break, musculação, Jazz, coreografias dançantes, e humorismo. Prega uma mensagem simples e alegre e que não ofenda o ouvinte.
§  Procura impressionar com testemunhos de sinais, milagres, curas, profecias, sonhos, visões e prosperidade. – Usando para isto, pessoas mundanas e famosas que pretensamente dizem ter se convertido, porém, a vida prova o contrário.
§  Reduz a FÉ  a uma mera aceitação casual dos fatos históricos sobre a Pessoa de Cristo; "Você acredita na história de Cristo e que Ele morreu por você ?" - "Isto é bastante - Você é um Salvo." Procura seduzir o ouvinte, mostrando as vantagens materiais, as soluções a curto prazo dos problemas imediatos, e principalmente, que o cristianismo pode ser conciliado a vida que ele tinha antes de decidir ser "evangélico", e não cristãos...

W  O TIPO DE PREGAÇÃO MODERNA É HUMANISTA, LIBERAL, PRAGMÁTICA E HEDONISTA.
a)      Humanista - Começa a partir dos interesses e necessidades visíveis do homem;
b)      Liberal - Segue o movimento teológico que rejeitou a Bíblia como suficiente e relevante para o homem moderno;
c)      Pragmática - Onde "os fins justificam os meios" - O critério são resultados visíveis. Isto contradiz Romanos 3:8:  "E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa."
d)      Hedonista - Porque visa dar ao ouvinte aquilo que lhe agrada e dar prazer. "Pois muitos andam entre nós (eram tidos como "cristãos"), dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas (embora tivessem aparência religiosa de piedade)." (Fp 3:18,19) - Como diz Paulo: II Tm 3:5  "tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder"

W  AS IGREJAS MODERNAS PESQUISARAM O QUE O OUVINTE MODERNO QUER:
Este é o resultado das pesquisas de marketing feito pelas novas igrejas.
1.      Participar dos cultos de forma anônima - sem compromisso;
2.      A mensagem deve ser simples e não confrontadora, mas confortadora;
3.      Que o ambiente lhe deixe sem qualquer receio;
4.      Que a pregação trate de assuntos contemporâneos e relevantes;
5.      Que não lhes impões restrições à vida que tinham antes;
6.      Que possam conciliar sua vida no clube social com sua vida na igreja
7.      Querem ter uma consciência tranquila Para satisfazer seus "clientes" as igrejas se voltaram para MÉTODOS MUNDANOS, e para TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS:
§  De "Comercialização" (Marketing - Tudo para agradar ao cliente);
§  De "Entretenimento" - (Em vez do culto tradicional, um grande show);
§  De "Liberalismo Ético" - (flexibilização e relativismo, nada de radicalismo, nada de   exigências que exijam renunciar ou arrependimento sério);
§  De "Misticismo" - (técnicas psicológicas e "espirituais" de conduzir ao êxtase).
Para satisfazer seus "clientes" as igrejas buscam PREGADORES COTONETES que coçam a coceira mundana dos ouvidos rebeldes - Foi assim que, os pregadores modernos, são eles que aliviam as concupiscências e paixões irrefreáveis do novo "povo evangélico" ardente de paixões mundanas. Estes pastores cotonetes, tomam as paixões mundanas e envernizam com um brilho religioso, dando assim, as coisas mundanas um colorido que parece cristão, porém, embora, chamem estas coisas travestidas de cristianismo de "evangélicas" e "gospel",  com certeza, elas não tem nada com, o evangelho simples e puro de Cristo.
II Tm 4:2-4 “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a  longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.

W  OS PREGADORES MODERNOS TÊM VERGONHA DO EVANGELHO.
E por causa disto, apresentam outro evangelho - travestido, disfarçado com as vestes do mundo -  E que representa o caminho largo da perdição. Qualquer igreja que visa divertir e agradar os não-convertidos e convertidos, de fato,  se colocou em oposição a Deus, e se torna um poderoso instrumento de Satanás para desviar os homens do verdadeiro, puro, simples e radical Evangelho de Cristo.

W  VERDADES BÍBLICAS E EXEMPLOS ESQUECIDOS PELA IGREJA MODERNA:
1)      Verdades que as Verdadeiras Igrejas de Cristo Não Podem Esquecer Nunca: Que ao se fazerem amigas do mundo, para Deus são infiéis [descrentes] (Tg 4.4);
§  A igreja deve confrontar o mundo e não aliar-se a ele, por imitação (I Jo 2.15);
§  A imitação e conformação ao mundo é algo que desagrada a Deus (Rm 12:1,2);
§  A pregação não deve por objetivo fazer os pecadores se sentirem confortáveis - mas movidos pelo temor do Senhor se arrependerem (II Co 5.11);
§  Um evangelho diluído, não é o evangelho de Cristo. Muitos pregadores temendo ofender o pecador - pregam uma mensagem insípida, açucarada, que muitos gostam, mas que não é o evangelho que tem o poder de salvar;
§  O falso profeta prega o que o povo quer ouvir e não o que ele precisa ouvir (Lc 6.26).

2)      Devemos seguir o exemplo dos pregadores e crentes da igreja primitiva:
§  O apostolo Paulo nunca pregou tentando agradar os homens (Gl 1.10);
§  Quando preso por Félix – não temeu desagradá-lo (At 24.24-27);
§  Paulo não se preocupava em esbanjar sabedoria mundana e carnal (II Co 5.16);
§  O Senhor Jesus – nos, advertiu sobre quem realmente converteria o pecador se fossemos fiéis na pregação do evangelho - O Espírito Santo (Jo 16.8-11);
§  Quando Pedro pregou a uma multidão - não objetivou agradá-la - mas compungir seu  coração em vero arrependimento (At. 2.37-41);
§  Os crentes primitivos reunidos em culto nunca tiverem por objetivo se divertir ou entreter seus vizinhos pagãos. (At. 2.42);
§  Ensino (I Tm 4.2; 6.3)
§  Comunhão com Deus,  oração, adoração e pregação, caracterização o culto cristão primitivo - e não diversão ou expressão de auto-satisfação (I Co 11.17-22);
§  Todo o culto primitivo girava em torno da pregação da Palavra (II Tm 2.2;) O tempo não era problema - Paulo pregou em Trôade até meia noite (At.20.7) -  depois ficou até ao amanhecer falando com as pessoas (At. 20.11); 
§  Na igreja Moderna, quanto menor for o sermão, tanto melhor. A exortação de Paulo é: "prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não..." - O significado claro desta passagem é: prega a palavra em qualquer oportunidade, a tempo e a fora de tempo.
 
Fiquemos atendo aos ensinamentos de Cristo e não nos desviemos deles ...
Um abraço em Cristo
Pr. Capelão Miss. Edmundo Mendes Silva