segunda-feira, 9 de julho de 2012

Política ou Politicagem?

Qual deve ser a posição dos evangélicos quanto ao mundo da política no país em que vivemos? Participação partidária ou abstinência total? Podemos definir “política” como a disciplina interativa de se conduzir um povo ou nação. Política ter a ver a forma legal e pratica de se reger um país. Nem sempre aquilo que os políticos pensam dá certo. Para o fracasso deles podemos atribuir algumas coisas. Isto é:
 Ou são incompetentes para o cargo que ocupam; 
 Ou são corruptos e usam os recursos do governo para proveito próprio; 
 Ou são convenientes com o que maus políticos fazem e não defendem o povo; 
 Ou foram muito felizes na sua avaliação acerca do que seria bom para o povo. 

1. A Bíblia e Política. 
1. Toda autoridade provem de Deus (Rm 13.1-2 “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação”.). Paulo revela que as autoridades foram instituídas por Deus, mais isso não significa que elas seguem os mandamentos de Deus. Hoje mesmo em uma democracia, os homens de poder só podem exercer suas funções pelo poder de Deus. Eles foram escolhidos pelo povo, mais instituído podo Deus. Isso vale para todos os povos, em todo o mundo. 

2. Toda autoridade devem obedecer a Deus. Nos tempos do A.T., não havia democracia. O povo era liderado por reis que eram assessorados por ministros, sacerdotes e juízes. Mesmo assim. 

3. A importância de uma voz profética. Samuel era profeta que não fazia parte do conselho de Israel. (1 Sm 13.1-14). O mesmo acontecia com Daniel e outros profetas. Eles eram portadores da palavra de Deus para fazer valer a vontade de Deus. O profeta se Poe acima do rei porque é um mensageiro que leva os princípios de Deus a ele. O rei nada mais é que um subordinado de Deus, e o profeta, Seu mensageiro. 

2. O Cristão e a Política. Há dois comportamentos extremos que, nós evangélicos, corremos o risco de assumir. 
1. Há os que se afastam por completo da política. Por julgar que isso não tem nada a ver coma igreja. Essa atitude pode levar a um distanciamento do trabalho que Deus tem a fazer junto aos lideres do povo. Deus quer continuar falando com os presidentes, mas eles não receberam a Sua Palavra porque não há profetas. Os povos são liderados por homens que foram instituídos por Deus, mas que não são guiados por Ele. Deus quer falara com essas autoridades e isso depende de nós, a igreja de Deus. 

2. Há os que se tornam militantes ferrenhos de um partido político e, ás vezes agem como parte dos politicos convencionais, envolvendo-se com corrupção. Um homem pode ser ótimo crente, mas pode ser péssimos políticos. As pressões podem fazer com que o crente á beira de tornar-se um corrupto ou fechar os olhos para não ver a corrupção. Os “favores” obtidos na campanha limitam sua situação durante o mandato. O crente ele é passível de se envolver com coisas ilícitas e buscar o seu próprio beneficio e não o do povo. Precisamos te cuidado com isto. 

3. A igreja e a Política. 
Precisamos orara pelos nossos governantes. 1 Tm 2.1,2 “Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. O grande problema do povo (e até dos crentes) é que só sabem reclamar, mas poucos oram pelas autoridades. Quando oramos, o governante estiver agindo mal, Deus tem o poder de substituí-lo (Dn 2.21 “Ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos”). 

1. Precisamos respeito e nos submeter aos governantes. Rm 13.1,2. Ficam falando mal dos políticos, alem de ser pecado (e ser resistência ao Senhor) não ajuda em nada. Devemos, com todo o respeito, exigir (afinal, nosso sistema democrata o permiti) atitudes corretas dos nossos governantes, sem, no entanto, desrespeitá-los ou demonstra rebeldia. 

2. Precisamos ter atitudes concretas. (Ne 2.2-3) vejamos que , apesar de Neemias temer a morte por se apresentar triste perante o rei, ele agiu de maneira pratica: solicitou ao rei os recursos necessários para reconstruir sua cidade. Precisamos começa a avaliar a quem vamos escolher para dá o nosso voto, com consciência e sem ser comprado, pois se não for assim, nada vai mudar. 

Nós seremos erraremos ou acertaremos, depende de todos nós para que o nossos estados, municípios e país tem uma melhor qualidade de dignidade e de homens verdadeiramente comprometidos com as questões sociais, políticas e religiosas. 

Que Deus nos abençoe em Cristo. 
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva.

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