Oração
Profética é uma ação de Deus por meio do Espírito Santo levando o homem a
pronunciar palavras que a ele são desconhecidas, com o fim de trazer luz à
existência da vontade e divina.
A oração
profética é a chave que abre o povo de Deus, as portas para o poder e propósito
do Reino.
P Oração
é o homem falando com Deus.
P Profecia
é, geralmente, Deus falando através do homem.
P Oração
Profética é o Espírito Santo falando através de nós em oração, a Deus
Pai.
Os três são
necessários para que à vontade de Deus possa ser feita na terra, assim com é
executada no céu.
Precisamos
ter como base uma ação indispensável, isto é: pensando os pensamentos de Deus
(Rm 8.26,27). Existem três coisas que acontece quando nos entregamos em oração,
á ação do Espírito Santo:
(1) Começamos a orar as orações de Deus.
Aquilo que Deus quer que oremos. São as palavras que Deus traz a nossa mente e
coloca na nossa boca (Js 10.12-14).
(2)
Começarmos a sentir os sentimentos de Deus. Aquilo que Deus quer que
venhamos a sentir, tomar consciência, perceber, experimentar e compreender (Sl
78.38; 86.15-17; Jr 12.14,15: Mq 7.19).
(3)
Começarmos a pensar os pensamentos de Deus. Aquilo que Deus quer que
venhamos a pensar, visualizar, lembrar, tomar consciência, fazer profunda
reflexão (Sl 40.5; Is 55.8,9; Jr 29.11).
Quando
falamos em ministrar orações proféticas, temos que entender que uma oração
profética nasce do coração de Deus ao homem. Para que as nossas orações tenham
poder de Deus e se faça, temos que ter as seguintes atitudes:
P A
motivação correta (Mt 6.5);
Um correto relacionamento com Deus na qualidade de Pai
(Lc 11.11-13);
Uma verdadeira confiança no Senhor Deus (Sl 55.16,17);
Uma renuncia de hipocrisias (Mc 7.6,7).
Ana, a
profetiza, o seu principal testemunho era à sua vida de oração, ao invés de seu
ministério profético. Ela era uma profetiza “ungida” (com um chamado de Deus).
Ela falava e proclamava as palavras proféticas em Jerusalém (Lc 2.36-38).
Na vida da
igreja primitiva existiam homens que vivenciavam este ministério de forma
responsável, e não meramente no impulso carnal, ou na emocionalidade (At
13.1-3).
A Bíblia tem
muitos outros exemplos maravilhosos de orações proféticas (Js 10.12-14; 1 Sm
7.9,10; 1 Rs 18.37,38; 2 Rs 6.17,18; 19.15-20; 2 Cr 18.31), e dentre todos ,
veremos um grande modelo para as nossa vidas, isto é:
§
Elias: Um Modelo.
Ao olharmos
para este homem, veremos um homem de profecias e oração. “Sendo sujeito
as mesmas paixões que nós”, mas que tinha uma missão e altamente
comprometido com Deus.
1. Orações
Poderosas.
Ele não era
melhor do que qualquer homem tinha os mesmos problemas e franquezas humanas,
contra os quais nos debatemos, mas ele era diferente. Suas orações produziam
resultados maravilhosos. É disto que estamos falando, resultados, frutos (Tg
5.16-18). A palavra de Deus nos diz que: “Elias
orou fervorosamente, pedindo que não chovesse, e por três anos e seis meses,
não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu Deus chuva, e a terra
produziram o seu fruto” orações
poderosas são manifestada através de palavras poderosas que traz e existência
obras poderosas. As coisas têm que acontecer! Elias falou as palavras que Deus
trazia a sua mente e por meio de sua boca pronunciava ao rei acabe, um rei
ímpio, a saber: “Vive o Senhor, o Deus de Israel,
perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá segundo a
minha palavras” (1 Rs 17.1).
2. Profecia
Poderosa.
Esta foi uma
palavra muito forte, para um rei muito ímpio. Porem foi à palavra profética do
Senhor Deus através de um reto homem de oração e vida no altar. A sua palavra
era poderosa em Deus. O povo de Israel, como o próprio rei, via nele um homem
de testemunho, de poder nas palavras e muita ousadia no Espírito de Deus “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse... e não
choveu”. É isto que o povo
atualmente precisa ver nas nossas igrejas, homens e mulheres poderosos na
palavra. Que profetizem sobre todo o mal e se cumpra de fato.
3. Um Tempo
Certo Para Falar.
Há um tempo,
tanto para o silêncio quanto para falarmos; isto diz o pregador: “há tempo para todo o propósito debaixo do céu... há um tempo
para estamos em silêncio e um tempo para falarmos” (Ec 3.1,7).
Depois que Elias falou firmemente a palavra do Senhor ao rei Acabe sobre a
ausência de chuva, a terra de Israel logo se tornou de fato Arida.
Tudo ocorreu
bem com Elias, por algum tempo. Deus havia dirigido a um riacho de onde ele
podia beber e corvos que lhe suprissem de pão e carne. Era um quadro
razoavelmente pacifico, em vista dos problemas que outros enfrentando.
Entretanto, com o passar do tempo, o próprio riacho finalmente secou e Elias
tornou-se vitima de sua própria profecia! Sem água, agora ele bem poderia ter
sido tentado a reabrir os céus. Se ele tivesse agido com este desejo. Ele
certamente teria estado fora da vontade de Deus. A palavra de Deus, com
relação á chuva, não havia sido dada.
Se Elias
tivesse falado, quando ele deveria ter estado calado ou em silêncio, uma dentre
duas coisas poderia ter acontecido:
Pedir
“mal”. Deus não teria honrado a sua palavra, pois ele teria “pedido
mal”, ou seja, fora da vontade divina (Tg 4.3). Elias teria se tornado um
profeta sem nenhum poder em palavras e ações.
Pedir
muito cedo. Deus tinha honrado a sua palavra, mas teria posto um fim em
toda a historia. Ele teria pedido o “milagre de fogo dos céus” e teria
encontrado a sua alma “definhando” (1 Rs 18.30-39; Sl 106.13-15).
Assim com o
Senhor Jesus, durante uma tentação semelhante no deserto (Mt 4.4), Elias
também esperou até que a palavra de Deus viesse. Deus é fiel. O
registro bíblico simplesmente diz: “Então a
palavra do Senhor veio a Elias: levante-te e vai a Serepta, que é Sidom, e
habite ali. Eis que Eu ordenei ali uma mulher viúva que te sustente” (1
Rs17.7-9).
Devido ao fato
de que tanto Elias com a viúva obedeceram à palavra de Deus, ambos foram
recompensados pelas bênçãos e pela providência de um Deus sábio e amoroso.
Suas
necessidades tornaram-se a oportunidade para que o Senhor Deus executasse o
milagre “do azeite e da farinha”,
que salvou as suas vidas. Elias poderia ter pedido, falando quando deveriam
estar em silêncio, ou estando em silêncio quando deveria ter falado. Realmente
vale a pena esperar em oração, pela palavra de Deus e ai, então, obedece-la!
4.
Espere Pela Palavra de Deus (Sl 40.1;
119.74; Ec 5.2 = 1 Rs 18.1,2).
Elias foi, para
destruir o império do mal, do rei Acabe e de sua esposa Jesabel. O reino deles
era sustentado pelos adoradores de baal. Devido à idolatria, ao sacrifício de
crianças e à imoralidade que faziam parte da adoração profana, Deus enviou
sobre eles, como castigo, a fome. A época de destruição havia chegado. Deus
instruiu o seu povo claramente (Ex 24.23; Dt 12.3). Portanto o dia do confronto
foi preparado, e Elias proferiu o primeiro desafio ao povo (1 Rs 18.21). E se
seguiu, então, o segundo desafio (1 Rs 18.24). Os profetas de baal chamaram
pelo seu Deus (1 Rs 18.28). Na hora do sacrifício noturno, eis o que aconteceu
segundo consta em 1 Rs 18.36-40.
5. Faça o
que Deus Diz.
A chave para a
grande vitória de Elias encontra-se na pequena grande expressão “conforme a tua palavra”. O que o servo faz?
Ele faz, somente o que o seu mestre lhe diz para fazer e nada mais, e nada
menos!
Ele não segue a
sua própria vontade, de maneira egoística (Jz 17.7-13). Ele não distribui as
suas profecias por um preço (com fez Balaão, Nm 23.5). Ele simplesmente fez o
que Deus havia dito, e isto foi tudo. Como Elias, devemos somente falar e nos
mover em fé “de acordo com a palavra de Deus”.
Algumas pessoas não agem quando Deus fala (Js 1.9). Isto é incredulidade.
Outras agem quando Deus não falou (Jr 5.12,13; 23.16,21 25,28...). Isto é
presunção (ir além da vontade de Deus). O homem e a mulher de Deus ouve a
palavra de Deus, e, ai então, falam e agem com fé e obediência.
6. Como
Nasce a Palavra Profética.
Após a grande
vitória sobre baal. Elias disse ao rei acabe. “...
sobe, come, bebe porque há ruído duma grande chuva abundante” (1 Rs 18.41). Deus havia dito que Ele enviaria chuva
ao rei acabe que haveria uma grande chuva torrencial. Observe, agora o que
Elias fez depois de haver profetizado: “Elias
subiu ao cume do monte Carmelo e se inclinou por terra, e colocou o seu rosto
entre os joelhos” (1 Rs 18.42). Elias demonstra, aqui, que todo
o homem que profetiza por Deus precisa ter:
a) Uma
oração persistente e fervorosa.
O apostolo Tiago nos diz que ele orou fervorosamente (Tg 5.17). O Antigo
Testamento diz que ele orou sete vezes
(1 Rs 18.43). Isto indica persistência, tanto quanto o fervor sincero. Em
outras palavras, foi uma oração forte e urgente por parte de Elias. A postura
de Elias foi um tanto ou quanto incomum. Era, no entanto, a posição que as
mulheres do Oriente Médio tomavam quando estavam para dar luz. Era a posição
para o trabalho de parto. A dolorosa pressão necessária para o nascimento. Da
mesma maneira, o Espírito Santo geralmente faz com que tenhamos dores de parto
na oração, afim de que a palavra e o propósito de Deus possam ser gerados (Gl
4.19).
Elias orou fervorosamente, sete vezes, antes que houvesse um sinal no
céu de que a palavra de Deus estava a
ponto de ser cumprida. A princípio Ele veio na forma de uma “pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem”
(1 Rs 18.44). Chega uma determinada hora, no processo do nascimento, em que
nada consegue impedir que o bebe nasça.
b) Nos
Temos Uma Responsabilidade. Deus quer que entendamos que há uma
conexão ou uma ligação direta entre o profeta e a oração a Deus. Muitas pessoas
recebem uma palavra profética para as suas vidas, porém não conseguem ver o
cumprimento porque não fazem a sua parte, gerando o propósito divino nas
entranhas da intercessão.
A profecia
deve ser concebida, recebida e dada a luz, na oração e intercessão. “O que é nascido do Espírito é espiritual...” (Jo
3.6). Tanto o profeta que fala a palavra, quanto o que recebe, tem uma
responsabilidade diante de Deus.
Quando a
palavra do Senhor Deus veio a Maria, mãe de Jesus. Ela teve que ser recebida e
alimentada nela, antes que pudesse ser dada à luz por ele. Maria era uma mulher
de louvor e oração. Depois que o espírito Santo veio sobre ela, ela profetizou.
O louvor, a oração e a profecia foram todos expressos através dela, de uma
forma linda e poderosa, na casa de Izabel e Zacarias (Lc 1.35-38; 46-55).
Maria
tornou-se, então um belo exemplo para todos nós seguimos, em nossa caminhada
com Deus. Somos, então, responsáveis em alimentar e gerar esta palavra, através
das nossas orações e intercessões.
Temos a obrigação
de responder pelas orações próprias e a dos outros, somos aqueles que devem
prestar conta das vidas que Deus colocar em nossas mãos. Esta obrigação vai
além de levá-las ao encontro de Jesus, mas o de consolidar, alimentá-las nas
verdades divinas, guiando-as pelos caminhos das verdades bíblicas e espirituais.
Em Cristo
Pr.Capelão
Edmundo Mendes Silva
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