quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ministrando Uma Oração Profética


Oração Profética é uma ação de Deus por meio do Espírito Santo levando o homem a pronunciar palavras que a ele são desconhecidas, com o fim de trazer luz à existência da vontade e divina.

A oração profética é a chave que abre o povo de Deus, as portas para o poder e propósito do Reino.
P   Oração é o homem falando com Deus.
P  Profecia é, geralmente, Deus falando através do homem.
P   Oração Profética é o Espírito Santo falando através de nós em oração, a Deus Pai.
Os três são necessários para que à vontade de Deus possa ser feita na terra, assim com é executada no céu.
Precisamos ter como base uma ação indispensável, isto é: pensando os pensamentos de Deus (Rm 8.26,27). Existem três coisas que acontece quando nos entregamos em oração, á ação do Espírito Santo:
(1)  Começamos a orar as orações de Deus. Aquilo que Deus quer que oremos. São as palavras que Deus traz a nossa mente e coloca na nossa boca (Js 10.12-14).
(2) Começarmos a sentir os sentimentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a sentir, tomar consciência, perceber, experimentar e compreender (Sl 78.38; 86.15-17; Jr 12.14,15: Mq 7.19).
(3) Começarmos a pensar os pensamentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a pensar, visualizar, lembrar, tomar consciência, fazer profunda reflexão (Sl 40.5; Is 55.8,9; Jr 29.11).
Quando falamos em ministrar orações proféticas, temos que entender que uma oração profética nasce do coração de Deus ao homem. Para que as nossas orações tenham poder de Deus e se faça, temos que ter as seguintes atitudes:

P   A motivação correta (Mt 6.5);
                        Um correto relacionamento com Deus na qualidade de Pai (Lc 11.11-13);
                        Uma verdadeira confiança no Senhor Deus (Sl 55.16,17);
                        Uma renuncia de hipocrisias (Mc 7.6,7).

Ana, a profetiza, o seu principal testemunho era à sua vida de oração, ao invés de seu ministério profético. Ela era uma profetiza “ungida” (com um chamado de Deus). Ela falava e proclamava as palavras proféticas em Jerusalém (Lc 2.36-38).
Na vida da igreja primitiva existiam homens que vivenciavam este ministério de forma responsável, e não meramente no impulso carnal, ou na emocionalidade (At 13.1-3).
A Bíblia tem muitos outros exemplos maravilhosos de orações proféticas (Js 10.12-14; 1 Sm 7.9,10; 1 Rs 18.37,38; 2 Rs 6.17,18; 19.15-20; 2 Cr 18.31), e dentre todos , veremos um grande modelo para as nossa vidas, isto é:

§  Elias: Um Modelo.
Ao olharmos para este homem, veremos um homem de profecias e oração. “Sendo sujeito as mesmas paixões que nós”, mas que tinha uma missão e altamente comprometido com Deus.

1.   Orações Poderosas.
Ele não era melhor do que qualquer homem tinha os mesmos problemas e franquezas humanas, contra os quais nos debatemos, mas ele era diferente. Suas orações produziam resultados maravilhosos. É disto que estamos falando, resultados, frutos (Tg 5.16-18). A palavra de Deus nos diz que: “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse, e por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu Deus chuva, e a terra produziram o seu fruto” orações poderosas são manifestada através de palavras poderosas que traz e existência obras poderosas. As coisas têm que acontecer! Elias falou as palavras que Deus trazia a sua mente e por meio de sua boca pronunciava ao rei acabe, um rei ímpio, a saber: “Vive o Senhor, o Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá segundo a minha palavras” (1 Rs 17.1).

2.   Profecia Poderosa.
Esta foi uma palavra muito forte, para um rei muito ímpio. Porem foi à palavra profética do Senhor Deus através de um reto homem de oração e vida no altar. A sua palavra era poderosa em Deus. O povo de Israel, como o próprio rei, via nele um homem de testemunho, de poder nas palavras e muita ousadia no Espírito de Deus “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse... e não choveu”. É isto que o povo atualmente precisa ver nas nossas igrejas, homens e mulheres poderosos na palavra. Que profetizem sobre todo o mal e se cumpra de fato.

3.   Um Tempo Certo Para Falar.
Há um tempo, tanto para o silêncio quanto para falarmos; isto diz o pregador: “há tempo para todo o propósito debaixo do céu... há um tempo para estamos em silêncio e um tempo para falarmos” (Ec 3.1,7). Depois que Elias falou firmemente a palavra do Senhor ao rei Acabe sobre a ausência de chuva, a terra de Israel logo se tornou de fato Arida.
Tudo ocorreu bem com Elias, por algum tempo. Deus havia dirigido a um riacho de onde ele podia beber e corvos que lhe suprissem de pão e carne. Era um quadro razoavelmente pacifico, em vista dos problemas que outros enfrentando. Entretanto, com o passar do tempo, o próprio riacho finalmente secou e Elias tornou-se vitima de sua própria profecia! Sem água, agora ele bem poderia ter sido tentado a reabrir os céus. Se ele tivesse agido com este desejo. Ele certamente teria estado fora da vontade de Deus. A palavra de Deus, com relação á chuva, não havia sido dada.
Se Elias tivesse falado, quando ele deveria ter estado calado ou em silêncio, uma dentre duas coisas poderia ter acontecido:
Pedir “mal”. Deus não teria honrado a sua palavra, pois ele teria “pedido mal”, ou seja, fora da vontade divina (Tg 4.3). Elias teria se tornado um profeta sem nenhum poder em palavras e ações.
Pedir muito cedo. Deus tinha honrado a sua palavra, mas teria posto um fim em toda a historia. Ele teria pedido o “milagre de fogo dos céus” e teria encontrado a sua alma “definhando” (1 Rs 18.30-39; Sl 106.13-15).
Assim com o Senhor Jesus, durante uma tentação semelhante no deserto (Mt 4.4), Elias também esperou até que a palavra de Deus viesse. Deus é fiel. O registro bíblico simplesmente diz: “Então a palavra do Senhor veio a Elias: levante-te e vai a Serepta, que é Sidom, e habite ali. Eis que Eu ordenei ali uma mulher viúva que te sustente” (1 Rs17.7-9).
Devido ao fato de que tanto Elias com a viúva obedeceram à palavra de Deus, ambos foram recompensados pelas bênçãos e pela providência de um Deus sábio e amoroso.
Suas necessidades tornaram-se a oportunidade para que o Senhor Deus executasse o milagre “do azeite e da farinha”, que salvou as suas vidas. Elias poderia ter pedido, falando quando deveriam estar em silêncio, ou estando em silêncio quando deveria ter falado. Realmente vale a pena esperar em oração, pela palavra de Deus e ai, então, obedece-la!

4.   Espere Pela Palavra de Deus (Sl 40.1; 119.74; Ec 5.2 = 1 Rs 18.1,2).
Elias foi, para destruir o império do mal, do rei Acabe e de sua esposa Jesabel. O reino deles era sustentado pelos adoradores de baal. Devido à idolatria, ao sacrifício de crianças e à imoralidade que faziam parte da adoração profana, Deus enviou sobre eles, como castigo, a fome. A época de destruição havia chegado. Deus instruiu o seu povo claramente (Ex 24.23; Dt 12.3). Portanto o dia do confronto foi preparado, e Elias proferiu o primeiro desafio ao povo (1 Rs 18.21). E se seguiu, então, o segundo desafio (1 Rs 18.24). Os profetas de baal chamaram pelo seu Deus (1 Rs 18.28). Na hora do sacrifício noturno, eis o que aconteceu segundo consta em 1 Rs 18.36-40.

5.   Faça o que Deus Diz.
A chave para a grande vitória de Elias encontra-se na pequena grande expressão “conforme a tua palavra”. O que o servo faz? Ele faz, somente o que o seu mestre lhe diz para fazer e nada mais, e nada menos!
Ele não segue a sua própria vontade, de maneira egoística (Jz 17.7-13). Ele não distribui as suas profecias por um preço (com fez Balaão, Nm 23.5). Ele simplesmente fez o que Deus havia dito, e isto foi tudo. Como Elias, devemos somente falar e nos mover em fé “de acordo com a palavra de Deus”. Algumas pessoas não agem quando Deus fala (Js 1.9). Isto é incredulidade. Outras agem quando Deus não falou (Jr 5.12,13; 23.16,21 25,28...). Isto é presunção (ir além da vontade de Deus). O homem e a mulher de Deus ouve a palavra de Deus, e, ai então, falam e agem com fé e obediência.

6.   Como Nasce a Palavra Profética.
Após a grande vitória sobre baal. Elias disse ao rei acabe. “... sobe, come, bebe porque há ruído duma grande chuva abundante” (1 Rs 18.41). Deus havia dito que Ele enviaria chuva ao rei acabe que haveria uma grande chuva torrencial. Observe, agora o que Elias fez depois de haver profetizado: “Elias subiu ao cume do monte Carmelo e se inclinou por terra, e colocou o seu rosto entre os joelhos” (1 Rs 18.42). Elias demonstra, aqui, que todo o homem que profetiza por Deus precisa ter:
a)  Uma oração persistente e fervorosa. O apostolo Tiago nos diz que ele orou fervorosamente (Tg 5.17). O Antigo Testamento diz que ele orou sete vezes (1 Rs 18.43). Isto indica persistência, tanto quanto o fervor sincero. Em outras palavras, foi uma oração forte e urgente por parte de Elias. A postura de Elias foi um tanto ou quanto incomum. Era, no entanto, a posição que as mulheres do Oriente Médio tomavam quando estavam para dar luz. Era a posição para o trabalho de parto. A dolorosa pressão necessária para o nascimento. Da mesma maneira, o Espírito Santo geralmente faz com que tenhamos dores de parto na oração, afim de que a palavra e o propósito de Deus possam ser gerados (Gl 4.19).
Elias orou fervorosamente, sete vezes, antes que houvesse um sinal no céu de que a palavra de Deus  estava a ponto de ser cumprida. A princípio Ele veio na forma de uma “pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem” (1 Rs 18.44). Chega uma determinada hora, no processo do nascimento, em que nada consegue impedir que o bebe nasça. 

b)  Nos Temos Uma Responsabilidade. Deus quer que entendamos que há uma conexão ou uma ligação direta entre o profeta e a oração a Deus. Muitas pessoas recebem uma palavra profética para as suas vidas, porém não conseguem ver o cumprimento porque não fazem a sua parte, gerando o propósito divino nas entranhas da intercessão.
A profecia deve ser concebida, recebida e dada a luz, na oração e intercessão.O que é nascido do Espírito é espiritual...” (Jo 3.6). Tanto o profeta que fala a palavra, quanto o que recebe, tem uma responsabilidade diante de Deus.
Quando a palavra do Senhor Deus veio a Maria, mãe de Jesus. Ela teve que ser recebida e alimentada nela, antes que pudesse ser dada à luz por ele. Maria era uma mulher de louvor e oração. Depois que o espírito Santo veio sobre ela, ela profetizou. O louvor, a oração e a profecia foram todos expressos através dela, de uma forma linda e poderosa, na casa de Izabel e Zacarias (Lc 1.35-38; 46-55).
Maria tornou-se, então um belo exemplo para todos nós seguimos, em nossa caminhada com Deus. Somos, então, responsáveis em alimentar e gerar esta palavra, através das nossas orações e intercessões.
Temos a obrigação de responder pelas orações próprias e a dos outros, somos aqueles que devem prestar conta das vidas que Deus colocar em nossas mãos. Esta obrigação vai além de levá-las ao encontro de Jesus, mas o de consolidar, alimentá-las nas verdades divinas, guiando-as pelos caminhos das verdades bíblicas e espirituais.

Em Cristo
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva

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